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Preços dos alimentos estabilizam em março

O índice de preços dos alimentos da FAO manteve-se estável em março, já que o aumento das cotações dos lacticínios foi compensado pela queda nos cereais, óleos vegetais e açúcar.

O índice registou uma média de 167 pontos, dois pontos abaixo de fevereiro e 3,6% menos que em março de 2018.

Nos lacticínios, em março, os preços subiram 6,2%, o terceiro aumento consecutivo, impulsionado pela maior procura de importações de manteiga, queijo e leite inteiro em pó, tendo em vista a esperada redução das disponibilidades para exportação na Oceânia.

Na carne, os preços subiram ligeiramente, cerca de 0,4% face a fevereiro, catalisados pelo aumento de procura de importações na carne de porco, bovino e aves de capoeira por parte da China.

Em sentido inverso comportaram-se os preços dos óleos vegetais, que diminuíram 4,4% face à ténue procura de importações de óleo de palma, uma maior extração de óleo de soja nos Estados Unidos da América e a acumulação de stocks de colza no Canadá.

Também o índice de preços dos cereais caiu 2,2%, influenciado pela descida das cotações do trigo e do milho, ambos com abundância de abastecimentos exportáveis e perspetivas favoráveis de colheitas, nos principais países produtores. Os preços internacionais do arroz mantiveram-se ligeiramente mais firmes.

Já o preço do açúcar diminuiu 2,1%, uma vez que as colheitas nos principais países produtores foram maiores que o inicialmente previsto. As últimas estimativas de produção na Índia indicam um aumento de 8% no período de outubro a janeiro, devendo superar o Brasil como maior produtor mundial de açúcar.

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