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Preços dos alimentos atingem novo máximo de 10 anos

Os preços dos produtos alimentares subiram, pelo terceiro mês consecutivo, em outubro, atingindo um novo máximo de 10 anos, liderado novamente pelo aumento dos cereais e óleos vegetais, informou esta quinta-feira, dia 4 de novembro, a agência alimentar da ONU.

O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), que acompanha os preços das matérias-primas alimentares mais transacionadas a nível mundial, atingiu no mês passado uma média de 133,2 pontos, contra os 129,2 revistos para setembro. A leitura de outubro foi a mais alta desde julho de 2011.

 

Cereais

O índice de preços dos cereais subiu 3,2%, em outubro, face ao mês anterior, liderado por um salto de 5% nos preços do trigo, que subiram pelo quinto mês consecutivo para atingir o seu valor mais alto desde novembro de 2012, segundo a FAO.

Uma menor disponibilidade nos mercados globais, devido à redução das colheitas nos principais exportadores, especialmente no Canadá, na Federação Russa e nos Estados Unidos da América, continuou a exercer pressão sobre os preços“, refere a FAO sobre o trigo.

A FAO cortou a sua projeção da produção global de cereais em 2021, para 2.793 mil milhões de toneladas, de 2.800 mil milhões estimados há um mês. Esta reflete principalmente estimativas reduzidas de produção de trigo para o Irão, Turquia e Estados Unidos.

 

Óleo vegetal e açúcar

Já os preços mundiais do óleo vegetal subiram 9,6% para bater um recorde, apoiados por mais uma subida nos preços do óleo de palma, uma vez que a escassez de mão-de-obra na Malásia continua a dificultar a produção.

Em contrapartida, os preços globais do açúcar aliviaram 1,8%, encerrando uma série de seis subidas mensais consecutivas, de acordo com a FAO.

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