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Portugueses sentem-se desconfortáveis quando realizam consumo com impacto negativo para o ambiente

1 em cada 3 dos inquiridos concorda que a redução do consumo de proteína animal poderá ter impacto positivo no ambiente

Foto Shutterstock

A crescente consciência ambiental afetou o grau de conforto que os portugueses têm com o seu comportamento enquanto consumidores. De acordo com o “Observador Cetelem Consumo Sustentável 2022”, mais de metade dos portugueses (85%) assume um sentimento de culpa ao comprar produtos embalados em plástico, quando consome carne (76%) ou quando compra roupa nova (76%), por exemplo.

Comparando as faixas etárias, observa-se que os mais velhos, dos 65 aos 74 anos, tendem a sentir menor impacto em relação aos seus comportamentos de consumo. Contudo, existem outros grupos etários que aparentam sentir maior impacto quando fazem opções específicas. É o caso dos inquiridos dos 18 aos 24 anos, quando compram produtos online (69%), e dos que têm entre 25 e os 34 anos, quando compram um telemóvel novo quando ainda têm um a funcionar (68%) ou quando comem fast food (75%). Os entrevistados, dos 34 anos 44 anos admitem sentirem-se mais desconfortáveis quando dirigem um carro a diesel ou gasolina (83%). Já os dos 45 aos 55 anos, quando utilizam o carro em viagens em que podem optar por transportes coletivos ou viajar de bicicleta (69%).

Analisando por regiões, o estudo conclui que os inquiridos que residem nas regiões centro (91%) e norte (90%) sentem-se assim com maior frequência, quando compram produtos embalados em plástico, em comparação com os residentes do sul. O mesmo acontece no que respeita a consumir carne e a adquirir roupas novas (89% residentes no norte e centro e 67% residentes do sul).

Entre Lisboa e Porto, verificam-se também algumas diferenças significativas com os entrevistados do Porto (73%) menos confortáveis do que os de Lisboa (58%) no que respeita ao consumo de proteína animal. O mesmo acontece quando se trata de adquirir roupas novas (Porto 78%; Lisboa 57%).

 

Consumo de proteína animal

Um em cada três inquiridos concorda que a redução do consumo de proteína animal poderá ter um impacto positivo na proteção do ambiente, sendo os inquiridos com idades entre os 18 aos 44 anos os que mais concordam com esta ideia. Por outro lado, os consumidores mais velhos, dos 55 aos 64 anos (20%) e dos 65 aos 74 anos (19%), são os que estão mais reticentes relativamente a esta afirmação, assim como os residentes na região centro (25%).

O estudo revela também que 34% dos portugueses já reduziu o consumo de proteína animal, nos últimos anos, por motivos de proteção ambiental. Sobre os planos futuros, 36% diz que, apesar de ainda não ter reduzido o consumo de proteína animal, pensa fazê-lo.

Já 60% dos indivíduos assume que não tenciona reduzir mais o consumo de proteína animal no futuro, nomeadamente, os mais velhos (69%), dos 65 aos 74 anos, e residentes no Centro do país (74%).

Em termos geográficos, observa-se que os residentes da área metropolitana do Porto são aqueles que mais reduziram o consumo de proteína animal (57% Porto versus 33% Lisboa) e os que demonstram uma maior abertura para vir a reduzir esse consumo no futuro (55% Porto versus 37% Lisboa). Comparando as restantes regiões, é visível que os portugueses que residem nas áreas metropolitanas estão mais predispostos a reduzir o consumo deste tipo de proteína.

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