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Portugueses mais otimistas e com maior poder de compra

No segundo trimestre, os níveis de confiança dos consumidores portugueses mantêm-se elevados, indica o relatório The Conference Board Global Consumer Confidence Survey, desenvolvido em colaboração com a Nielsen, tendo alcançado 85 pontos, uma subida de três pontos face ao período homólogo e a apenas dois pontos de alcançar a média europeia.

Este otimismo verifica-se, por exemplo, quando 58% dos portugueses já consideram que o seu país não está em recessão económica, tendo a Nielsen registado, no mesmo período, em 2013, em plena crise, uma percentagem residual de apenas 3% nesta questão.

Se há um ano 34% dos consumidores portugueses revelavam estar otimistas no que se refere à sua situação profissional, essa percentagem subiu agora para os 43%. Também 43% revelou estar otimista no que se refere à sua situação financeira e 26% considera que este é um bom momento para comprar aquilo que quer ou de que necessita. 

Ana Paula Barbosa, Retailer Vertical Director da Nielsen, refere que “enquanto, em 2013, a Nielsen registava que 43% dos portugueses não tinham dinheiro restante no final do mês, hoje, essa percentagem reduziu consideravelmente para 21%. Mesmo assim, e com mais dinheiro disponível após pagarem as contas iniciais, mais de metade dos consumidores portugueses diz hoje poupar o dinheiro que lhes sobra. Comparativamente com a média dos países europeus, os consumidores portugueses continuam a gastar menos em entretenimento fora de casa, férias, roupas novas, tecnologia e compras para a casa, por exemplo. No entanto, à medida que a sua situação financeira vai melhorando, os portugueses começam já a dedicar uma parte cada vez maior do seu orçamento a este tipo de gastos, prevendo-se que, no futuro, com as melhorias que temos vindo a verificar, os consumidores aproveitem para reforçar estas áreas de consumo, que serão das mais privilegiadas”.

O equilíbrio entre a vida pessoal e profissional continua a ser a principal preocupação dos consumidores nacionais (30%), seguindo-se a saúde (28%). O aumento das contas (energia, gás, etc.) a pagar é uma preocupação cada vez mais presente (20% versus 14% em 2017), seguido do emprego (19%), que desceu uma posição comparativamente com o período homólogo.

Mais uma vez, estes dados comprovam o que a Nielsen tem vindo a transmitir: tendo ultrapassado um período menos positivo para o consumo, os portugueses estão agora mais confiantes, dispõem de um maior poder de compra e, por isso, estão mais disponíveis para gastar naquilo que lhes poderá trazer uma melhor qualidade de vida. A aposta em produtos e serviços convenientes e de qualidade é assim um fator crítico de sucesso para marcas e retalhistas não só no grande consumo como na maioria dos sectores”, conclui Ana Paula Barbosa.

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