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Portugueses compraram mais grandes eletrodomésticos e optaram por telemóveis mais caros em 2017

Uma das consequências práticas do atual nível de confiança do consumidor e a sua propensão para a compra está visível no crescimento das vendas em praticamente todas as áreas dos produtos duráveis tecnológicos, eletrónicos e de telecomunicações. Os portugueses estão a comprar telemóveis mais caros, bem como novos grandes eletrodomésticos, fator também impulsionado pelo dinamismo do imobiliário.

De acordo com o índice GfK TEMAX Portugal, as vendas de produtos duráveis tecnológicos cresceram 7,3% face ao ano de 2016, para os 2.842 milhões de euros. As vendas de eletrodomésticos aumentaram 10,8%, para os 562 milhões de euros, beneficiando de um quarto trimestre particularmente positivo, com um acréscimo de 13,1%.

Aliás, todas as áreas que compõem este índice apresentaram uma evolução positiva em 2017, com exceção das tecnologias da informação, que caíram 0,7%, para os 502 milhões de euros. A par dos eletrodomésticos, o principal destaque vai para as telecomunicações, que aumentaram 13,9%, para os 974 milhões de euros.

Para 2018, Portugal apresenta uma elevada propensão para a compra. Este indicador alcançou o valor mais alto do ano de 2017 em dezembro, com 13,8 pontos. A última vez que o indicador esteve acima deste valor foi em março de 2000.

As expectativas económicas dos consumidores portugueses recuaram ligeiramente no final de 2017, cifrando-se nos 33,1 pontos em dezembro. Embora seja apenas uma ligeira melhoria face a dezembro de 2016, o indicador continua a ser claramente positivo. Já as expectativas de rendimentos também são bastante positivas. Em dezembro, o indicador atingiu os 29,8 pontos. O valor mais alto do ano foi registado em novembro, com 33,5 pontos.

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