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Portugal cai três posições e passa a ser o 21º melhor país do Mundo para viver

Portugal ocupa a 21ª posição no Índice de Progresso Social 2020, o que representa uma queda de 3 posições face ao ano anterior. Portugal baixou em termos absolutos 0,22 pontos no índice, evidenciando uma pior performance nos indicadores de “Inclusão”, nomeadamente, na “Desigualdade de poder político por grupo social” e na “Discriminação e violência contra minorias”.

A Noruega mantém o lugar cimeiro e lidera o ranking de 2020 com um desempenho consistentemente forte em todas as componentes. Está imediatamente à frente da Dinamarca e da Finlândia, que completam o top-3 do ranking. Nova Zelândia, Suécia, Suiça, Canadá, Austrália, Islândia e Países Baixos integram o top-10, cuja maior alteração decorre da subida da Nova Zelândia, justificada maioritariamente pela queda da Islândia, que piorou significativamente em termos de Inclusão.

Segundo o estudo, Portugal apresenta um alto desempenho a nível global nas categorias de Qualidade Ambiental (5º) e Direitos Pessoais (9º) apresentando depois um menor desempenho no Acesso a Educação Básica (59º) e Acesso a Educação Superior (41º), as posições relativas menos positivas de todo o ranking.

O país é antecedido no ranking por países como França, Espanha e Reino Unido e está imediatamente à frente de Eslovénia. Entre os países que ficam abaixo do resultado de Portugal neste ranking incluem-se a Itália, Estónia. Estados Unidos (28º), Singapura (29º) ou Israel (33º).

“Pese embora a evolução negativa no ranking global em 2020, Portugal continua a evidenciar em termos de progresso social uma posição global mais favorável do que a resultante do seu PIB per capita, nos termos do qual ocupa a 36ª posição entre os 163 países analisados. Estes dados vêm demonstrar que o paralelismo entre progresso social e criação de riqueza não anda necessariamente lado a lado”, explica Carlos Cruz, Partner da Deloitte.

Índice de Progresso Social 2020

O Índice de Progresso Social 2020 conta com o apoio da Deloitte e é desenvolvido pela Social Progress Imperative, uma organização norte-americana sem fins lucrativos. Classifica a performance social de 163 países ao longo de sete anos (2014-2020), analisando 50 indicadores relativos, entre outros domínios, a Nutrição, Habitação, Segurança, Educação, Saúde, bem como Direitos Humanos e Inclusão.

O estudo compara pela primeira vez o desempenho em termos de progresso social de 163 países, ao longo de dez anos, ajudando a mapear tendências. No seu conjunto o mundo melhorou, em termos gerais, no progresso social, uma melhoria de 60,63 para 64,24 desde 2011. No entanto, o progresso tem sido desigual.

A análise que foi feita permite verificar que o maior progresso foi alcançado no “Acesso a Informação e Comunicação” (70,33), que aumentou 21,61 pontos nos últimos dez anos, destacando-se assim dos demais indicadores. Os aumentos no “Acesso à internet” e nas “Subscrições de telemóveis”, principalmente nos países em desenvolvimento, tiveram um papel determinante.

Nos indicadores de “Segurança Pessoal” e “Qualidade Ambiental” o progresso global estagnou drasticamente, tendo havido ganhos em alguns países compensados por declínio noutros. Pela negativa, desde 2011, o mundo assistiu a um declínio preocupante nos indicadores de “Direitos Individuais”, passando de 66,51 para 60,09 pontos e nos indicadores de “Inclusão”, passando de 42,73 para 39,25, incluindo os Estados Unidos da América (-5,49 e -7,59, respetivamente).

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