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Perdas de rendimentos na construção ascende a 1.365 euros por mês

24% dos profissionais da construção estão sem trabalho

Foto Shutterstock

Os profissionais do sector da construção civil (62%) dizem-se muito afetados devido à pandemia de Covid-19 e 31% afirma ter tido quebras no rendimento mensal na ordem dos mil euros, sendo que, em média, cada profissional perdeu 1.365 euros por mês, revela a Fixando, depois de inquirir 11.200 profissionais do sector na sua plataforma, entre os dias 22 de junho a 2 de julho.

O inquérito diz ainda que 24% dos profissionais estão sem trabalhar devido ao abrandamento que se verifica no mercado, ou seja, em junho, houve ainda menos trabalho que em abril e maio. Além disso, os trabalhos de hoje são bem mais pequenos que o habitual.

Digital em crescimento

A plataforma Fixando observou um crescimento na procura de serviços relacionados com a construção, na ordem dos 38% no segundo trimestre, quando comparado com o mesmo período em 2019. “O valor médio por transação aumentou 909 euros e o valor médio por hora aumentou 10 euros face ao mesmo período em 2019”, adianta Alice Nunes, diretora de Desenvolvimento de Negócio da Fixando.

Os serviços mais procurados na área da construção, segundo a mesma fonte, foram a certificação energética, serviço de limpeza, jardinagem e relvados, remodelações e construção, estofadores e pintura. “Estes resultados, revelam, por um lado, o crescimento da procura de serviços tradicionalmente mais pequenos, com um custo por hora superior ao dos projetos maiores, e, por outro, a transição abrupta para o digital e a emergência das plataformas de contratação de serviços como alternativa às formas de negócio habituais. Ainda que este modelo de negócio não seja adotado por muitos dos profissionais ligados à construção, frequentemente mais inflexíveis perante o digital quando comparados com profissionais de outras áreas, verificamos no online uma esperança para a recuperação deste sector de negócios e também uma oportunidade para novos negócios, mais seguros e com maior volume monetário”, conclui a mesma responsável.

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