Otovo
Imagem: Shutterstock
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Otovo prevê descida dos preços da energia solar durante a primavera e o verão

A Otovo, marketplace europeu de instalações solares e de baterias para o mercado residencial, no âmbito da divulgação das contas trimestrais, publicadas na bolsa de Oslo, reporta que tanto o custo dos painéis como o da mão-de-obra estão a baixar em 2023, podendo atingir mínimos plurianuais no próximo verão.

Depois de um ano de 2022 difícil, em que a guerra entre a Ucrânia e a Rússia e a sua crise energética provocaram um aumento dos preços dos equipamentos solares e da mão-de-obra, há agora notícias positivas para os proprietários que estão a pensar investir em painéis solares e em instalações de baterias nas suas casas: espera-se que os preços da instalação solar baixem.

 

Preços em queda em toda a Europa

De 2000 a 2021, os preços dos módulos solares caíram cerca de 90% e só entre 2015 e 2020 caíram 45%.

Há muitos anos que acompanho de perto as tendências do sector da energia solar. Esta primavera poderá ser a estação mais acessível dos últimos dois anos, o que é uma ótima notícia para o sector das energias renováveis e para as pessoas que querem contribuir para um futuro sustentável“, afirma Andreas Thorsheim, fundador e diretor executivo da Otovo.

A tendência global positiva a longo prazo foi interrompida em 2022, quando os preços da energia dispararam e a procura ultrapassou rapidamente a oferta. Em janeiro de 2022, todos os trabalhadores do sector das instalações solares estavam ocupados para os meses seguintes. Os preços da mão-de-obra no sector dispararam. Em abril do mesmo ano, praticamente todos os armazéns europeus estavam vazios de painéis solares e inversores. Os preços dos equipamentos seguiram rapidamente a tendência de subida da mão-de-obra dos instaladores.

Mas este inverno a situação mudou. “Apraz-me dizer que estamos agora a regressar a uma tendência de preços descendente e esperamos que o custo das instalações solares desça abruptamente em meados de 2023“, antecipa Andreas Thorsheim.

Além disso, os preços da eletricidade que os consumidores enfrentam atualmente são substancialmente mais elevados do que da última vez que as instalações solares eram tão acessíveis, o que significa que o tempo de retorno do investimento pode atingir níveis recorde em muitos locais, logo em maio ou junho deste ano.

 

Otovo

As receitas geradas globais da empresa ultrapassaram os 400 milhões de coroas norueguesas (cerca de 34,4 milhões de euros), com 2.832 instalações no trimestre, mais 94% do que no trimestre homólogo de 2022.

Nas receitas geradas estão incluídas não só as receitas da venda de painéis solares e baterias, como também o modelo de subscrição que a Otovo tem implementado e tem um peso de 39% no geral da operação em todos os mercados.

A tendência forte de crescimento da Otovo acontece em toda a Europa e por cá não é exceção. Embora ainda com poucos meses de operação, Portugal tem ritmos de crescimento superiores aos restantes mercados com o modelo de subscrição a ser o preferido das famílias portuguesas. Este crescimento verifica-se também ao mesmo tempo que os custos de adesão ao solar residencial são também mais baixos em Portugal e com tendência a diminuir ainda mais”, considera Manuel Pina, diretor geral da Otovo em Portugal.

 

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