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Novos hábitos de consumo dinamizam o sector de marketing e vendas em 2019

A Hays, grupo mundial especializado em recrutamento de profissionais qualificados, revela no “Guia do Mercado Laboral 2019” que 2018 foi um ano de crescimento e investimento para o sector de marketing e vendas.Através do crescimento do canal Out-of-Home (OOH), dos novos hábitos de consumo, do crescimento das marcas de distribuidor e do dinamismo das vendas online, houve um real e claro impacto no incremento das estruturas especializadas, no aumento significativo de contratações, no investimento da experiência de compra e no desenvolvimento de funções como o e-business.

Para além disso, ao analisar os dados do inquérito dos profissionais qualificados deste sector, verificou-se que, em 2018, 61% não negociaram o pacote salarial atual, 33% foram aumentados, 8% promovidos e 52% recusaram ofertas de emprego.

Solange Soares, Team Leader da Hays Portugal

Solange Soares, Team Leader da Hays Portugal, afirma que “apesar de termos notado um crescimento na evolução do interesse numa mudança de emprego dos profissionais de marketing, também se notou a exigência por parte destes profissionais quando lhes era apresentado um novo projeto. Projetos em multinacionais são claramente interessantes, contudo, é visível que funções ligadas ao alinhamento local de ‘guidelines’ não são tão vantajosas para os profissionais. Já funções ligadas ao desenvolvimento de novos produtos e definição de estratégias nacionais e internacionais são bastante cativantes”.

Acrescenta ainda que, “no caso do sector das vendas, apesar de em 2018 ter havido um decréscimo no que diz respeito à evolução do interesse numa mudança de emprego, em 2019, nota-se um crescimento de cinco pontos percentuais. Este aumento de interesse está certamente relacionado com a oferta de novos postos de trabalho, fruto do incremento do volume de vendas, especialmente das marcas de fabricante”.

Perspetivas para 2019

A entrada de novos “players” no mercado nacional e a tendência de crescimento da área digital são os fatores que irão influenciar o recrutamento em 2019. No que diz respeito à componente salarial, como existe uma enorme necessidade de reter e atrair talento, deverá potenciar um aumento significativo nos salários e nos benefícios associados. Assim, este ano, será provável que a equidade salarial nas estruturas necessite de ser também revista.

Tal como referido anteriormente, a evolução digital continuará a crescer este ano e, por isso, será necessário procurar perfis como o de E-Business, Trade Marketing e Sales Analyst. Perfis como Gestor de Categoria e Product Managers estarão igualmente em grande destaque este ano. “Estas posições serão as mais recrutadas em 2019, fruto de uma maior preocupação relacionada com o ponto de venda, seja relativo a visibilidade, planos promocionais ou experiência de compra. Funções de suporte e de E-Business serão cruciais para as empresas que pretendem alavancar o seu volume de vendas no digital”, acrescenta Solange Soares

Perfis mais solicitados e os mais difíceis de identificar

Este ano, o sector beneficiou bastante do aumento do poder de compra dos consumidores, do crescimento do turismo e com os novos hábitos de consumo houve uma necessidade de investimento e retenção no recrutamento para o sector de marketing e vendas para perfis de Diretor de Marketing, Key Account Manager, Export Manager, Gestor de Categoria e Trade Marketing Manger.

No entanto, existe alguma dificuldade em identificar o perfil de OOH Sales Manager, Export Managers fluentes em francês, Comercial HoReCa Licenciados e Merchandiser.

O que mais valorizam e que benefícios desejam?

Após uma análise aos inquiridos, sendo que 55% eram do sexo masculino e os restantes 45% do sexo feminino, estes apontam como as principais mais-valias a oferta salarial (87%), o bom ambiente de trabalho (78%), o plano de carreira (66%), a cultura empresarial (59%) e a qualidade de projetos (48%). Quanto aos benefícios mais desejados para aceitarem uma oferta de trabalho, os inquiridos apontam como os cinco principais fatores o seguro de saúde (79%), formação/certificações (67%), automóvel para uso pessoal (61%), a flexibilidade de horários (60%) e a possibilidade de trabalhar a partir de casa (42%).

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