A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou oficialmente 10 de fevereiro como o Dia Mundial das Leguminosas, na Assembleia Geral realizada em Nova Iorque, a 20 de dezembro.
O objetivo é promover mundialmente o desenvolvimento dessa cultura vital para a segurança alimentar, a sustentabilidade do planeta e a economia das áreas rurais, bem como para impulsionar o seu consumo pelo menos três vezes por semana, conforme recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
A moção promovida pelo Burkina Faso para dedicar um dia mundial às leguminosas aprovada por unanimidade pela assembleia da ONU e está enquadrada nos chamados Objetivos da ONU para o Desenvolvimento Sustentável e Fome Zero, um plano de ação completo que busca sustentabilidade e paz através da segurança alimentar e apoio às economias locais e às áreas rurais mais desfavorecidas.
A resolução da ONU destaca as propriedades “extraordinárias” das leguminosas, observando que são “uma das principais e mais acessíveis fontes de proteínas e aminoácidos de origem vegetal para uma dieta saudável para milhões de pessoas em todo o mundo“.
Além disso, o cultivo de leguminosas é fundamental para o meio ambiente e para preservar a biodiversidade, já que “as suas propriedades fixadoras de nitrogénio contribuem para aumentar a fertilidade do solo, precisam de muito pouca água, sendo resistentes a secas e geadas, e têm uma pegada de carbono menor do que a maioria das outras culturas“. Outro aspeto destacado pela ONU é seu papel socioeconómico, já que “em muitos países as mulheres são as principais responsáveis pelo cultivo de leguminosas, fortalecendo o seu papel nas economias rurais“.
Após o Ano Internacional das Leguminosas, este Dia Mundial das Leguminosas que será oficialmente realizado pela primeira vez em 10 de fevereiro de 2019, é “uma oportunidade para tornar na moda o consumo de leguminosas, que são popularmente consideradas um superalimento sendo essenciais para uma dieta saudável“.