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O vinho da Madeira que não é Vinho da Madeira

Foi lançado esta semana, na Garrafeira Nacional, o Ilha, uma trilogia de vinhos criada a partir de uma única casta, a Tinta Negra.

A autora desta criação é a jovem enóloga Diana Silva, a mais jovem produtora da Madeira. Com formação em enologia, esteve envolvida em projetos de norte a sul do país, até perceber que o queria mesmo era fazer o seu próprio, para o qual escolheu uma casta “desdenhada” por todos: a Tinta Negra.

O Ilha é um vinho DOP da Madeira que não é vinho da Madeira. Com esta casta, Diana Silva conseguiu criar o primeiro Blanc de Noirs da Madeira, um tinto e um rosé rubro, feito “a partir da cor natural que a Tinta Negra dá”. O resultado, explica Diana Silva, são vinhos muito salinos, altamente gastronómicos, que não pretendem ser consensuais, mas que são únicos.

Se tivesse de definir o seu Ilha, Diana Silva diria que “é um vinho de paixão”. “Muito criterioso, um vinho de nicho, que não se preocupa com as regras do mercado. É o projeto da minha vida”, resume.

Diana Silva investiu tudo nas parcerias que desenvolveu com os viticultores locais, especialmente em São Vicente, na Madeira. Esta pequena produção – cerca de 3.500 garrafas de tinto e de branco e 3.900 garrafas de rosé – resulta em vinhos elegantes, de baixo teor alcoólico (11,5% e 12%). Poderão encontrar-se em algumas garrafeiras, tais como a Garrafeira Nacional e a Garrafeira Imperial, no Clube Gourmet do El Corte Inglés e em alguns restaurantes de topo, como o 100 Maneiras e o Belcanto. 

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