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O que preocupa o mundo? A inflação, sobretudo

Foto Shutterstock

Pela sexta vez consecutiva, a inflação surge no topo da lista de preocupações da população mundial. O inquérito “What Worries the World” da Ipsos apurou que o aumento do custo de vida preocupa quatro em cada 10 inquiridos de 29 países.

De facto, 40% acredita que a inflação é um dos principais problemas que os seus países enfrentam. O resultado divulgado no inquérito de setembro é o dobro do nível de preocupação manifestado no início do ano.

 

Preocupações

12 dos 29 países do estudo colocam a inflação no topo das suas preocupações atuais. Mas surgem também outras preocupações e os inquiridos indicam a pobreza e a desigualdade social (31%), a corrupção financeira ou política (26%), o desemprego (26%) e o crime e a violência (26%). As alterações climáticas permanecem em sétimo lugar na lista de preocupações globais, com uma média de 18%. Um em cada oito inquiridos (12%) indica estar preocupado com o coronavírus, o valor mais baixo desde que o tema foi adicionado, em 2020, ao inquérito global.

A preocupação com o aumento dos preços duplicou desde o início do ano, quando 20% dos inquiridos o apontou como problema. Neste último “What Worries the World”, sete países têm mais de uma em cada duas pessoas a indicar inflação. Grã-Bretanha e Alemanha são os que registaram maior aumento de preocupação.

Mas também as preocupações com o clima aumentaram um ponto percentual face ao mês anterior. Quase um em cada cinco dos inquiridos diz que as alterações climáticas são um dos maiores problemas que afetam o seu país.   França é o mais preocupado com as alterações climáticas, com mais de um terço dos inquiridos (34%) a indicar que o tema é problema que tem em mente.

Em setembro, assistiu-se, em contrapartida, a um declínio global de quatro pontos percentuais da preocupação com o coronavírus, regressando aos níveis de maio de 2022. Desde o início do ano, o nível de preocupação com a Covid-19 desceu 23 pontos percentuais. O Japão continua a ser o país mais preocupado com a pandemia, com quatro em cada 10 inquiridos (40%) a escolhê-la como uma preocupação.

Foco na economia

A média global da perceção sobre a situação económica do país permanece inalterada em relação ao mês passado, com 33% dos inquiridos dos 29 países a descrevê-la como boa e 67% como má.

Arábia Saudita (95%), Índia (79%) e Indonésia (64%) são os países onde a maioria dos inquiridos avaliou a situação económica como boa. Face ao inquérito anterior, México, Hungria, Colômbia e África do Sul são os países onde a avaliação positiva das duas economias aumentou.

Em contraste, os Países Baixos registaram a maior diminuição em relação ao mês passado, com menos sete pontos percentuais. Grã-Bretanha, com menos seis pontos percentuais, e Espanha, com menos cinco, são os países que se seguem.

Embora a Alemanha permaneça na metade superior da tabela, com 45% dos inquiridos a descrever a situação económica como boa, o resultado de setembro é o mais baixo do país desde junho de 2010.

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