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O que espera o comércio em 2023?

Foto Shutterstock

São sete as previsões da Manhattan Associates sobre a evolução do comércio em 2023: rastreabilidade absoluta, automatização e robótica, consumidores mais ecológicos, plataformas sociais para fazer pagamentos, modernização das lojas, colaboração e evolução do panorama de pagamentos.

De acordo com a empresa de tecnologia em soluções da cadeia de abastecimento e comércio omnicanal, conhecer estas novas tendências é fundamental para enfrentar um cenário de incerteza económica.

 

Rastreabilidade absoluta

Apenas 3% dos retalhistas norte-americanos acredita ter uma visão precisa do seu inventário através da sua rede, tanto na loja como online, 100% das vezes. Mas a rastreabilidade continuará a aumentar e a expandir-se.

Não só será relevante a visibilidade do produto quando está em movimento, como também a do inventário no armazém. Desta forma, as transportadoras devem ter a capacidade de reagir aos contratempos quase em tempo real e saber exatamente onde o inventário está a qualquer momento.

 

Automação e robótica

No contexto do armazém, a automação e a robótica vão acelerar. Embora os robôs não substituam os seres humanos em funções-chave da cadeia de fornecimento, ir-se-á assistir a maiores avanços na colaboração entre pessoas e máquinas, à medida que mais robôs assumem tarefas repetitivas.

A automação e a robótica têm despertado muito interesse, mas é travada por problemas globais da cadeia de fornecimento. À medida que estas limitações diminuírem, o crescimento do modelo “robot-as-a-service” aumentará de popularidade.

 

Consumidores mais ecológicos

A sourcing de produtos sustentáveis tornar-se-á a nova norma, em 2023. Já no ano passado, quase metade dos consumidores inquiridos pela Manhattan Associates disse que os esforços ambientais e de sustentabilidade eram importantes na escolha de a quem comprar. A empresa espera que este valor aumente consideravelmente.

Desta forma, a sustentabilidade tornar-se-á numa questão cada vez mais importante em relação à cadeia de abastecimento. Os clientes já estão a exigir opções mais ecológics, como embalagens, processos e envios sustentáveis. Por conseguinte, os retalhistas terão de tomar medidas ativas para serem mais transparentes sobre as suas ofertas de produto, incluindo todo o processo da cadeia de abastecimento.

 

Plataformas sociais para efetuar pagamentos

Um em cada três consumidores norte-americanos está interessado em fazer compras e pagar nas redes sociais, através do Google, Apple, Amazon e Facebook Pay. As empresas estão, assim, a expandir rapidamente o seu alcance para a demografia mais jovem, explorando as redes sociais, como o TikTok, como canais de vendas. A proliferação de diferentes plataformas de pagamento e compras através das redes sociais deverá acelerar em 2023.

 

Modernização da loja é uma prioridade

As lojas tradicionais continuarão a evoluir para se tornarem espaços multifuncionais, indo além da exposição, vendas e atendimento ao cliente. Espera-se que as lojas lidem com uma maior proporção de devoluções, uma vez que os retalhistas procuram otimizar os custos nas suas cadeias de abastecimento.

Nesse sentido, as empresas aumentarão os custos de envio associados à devolução de artigos comprados online, o que fará com que os clientes recorram muito mais às lojas físicas para estas devoluções.

 

Colaboração

Quanto mais flexível e ágil for a cadeia de abastecimento, mais será necessária a integração em ecossistemas amplos. Isto permitirá às empresas aproveitar as capacidades dos seus parceiros para fazerem ofertas mais ambiciosas e de ponta-a-ponta.

Em vez de empresas que competem entre si, a Manhattan Associates prevê mais rivalidade entre ecossistemas concorrentes em termos de tecnologia, produto e estratégia.

 

Pagamentos em evolução

O desejo por opções de pagamento sem dinheiro, por carteiras eletrónicas e por criptomoedas deverá continuar em 2023. Será fundamental que as empresas adotem e aproveitem estas novas tecnologias nas suas lojas e online, se quiserem acompanhar o ritmo dos consumidores cada vez mais digitalizados.

À medida que a crise do custo de vida se torna mais percetível no novo ano, os retalhistas procurarão oferecer aos seus clientes opções de pagamento mais flexíveis. Nesse sentido, espera-se que as opções de “comprar agora e pagar mais tarde” continuem a crescer fortemente este ano.

 

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