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Número de empresas a apresentar declaração de insolvência sobe 15%

Insolvências
Foto Shutterstock

As insolvências, em abril, diminuíram face ao período homólogo de 2022, com 265, valor que traduz um decréscimo de 9,2%. Contudo, as declarações de insolvência requeridas por terceiros tiveram subida de mais de 17% face ao mesmo período do ano passado (mais 41 declarações para um total de 276), enquanto as declarações apresentadas pelas próprias empresas subiram mais de 15% (mais 38 pedidos para um total de 294).

Nos primeiros quatro meses de 2023, foram registados 11 encerramentos com plano de insolvência (mais 57% do que em 2022). No acumulado, atingiu-se o total de 1.376 insolvências, menos 81 do que no período homólogo de 2022 (decréscimo de 5,6%), o que se explica pela diminuição no número de processos encerrados: 959 em abril de 2022, versus 795 em abril deste ano (menos 17%).

Lisboa e Porto foram os distritos com mais insolvências: 317 e 295, respetivamente. Face a 2022, houve uma diminuição tanto em Lisboa (-14%) como no Porto (-22%). Outros distritos com decréscimos foram Ponta Delgada (-55%), Castelo Branco (-50%), Guarda (-38%), Santarém (-36%), Horta (-33%), Viseu (-13%) e Beja (-13%).

Nos primeiros quatro meses de 2023, as insolvências aumentaram em Angra do Heroísmo (167%), Bragança (80%), Madeira (62%), Portalegre (60%), Leiria (33%), Vila Real (21%), Viana do Castelo (26%), Braga (22%), Faro (15%), Évora (14%), Aveiro (10%), Coimbra (4,4%) e Setúbal (1%).

Em termos sectoriais, registaram-se aumentos nas insolvências nas atividades de transportes (16%), outros serviços (3,3%) e construção e obras públicas (2,2%). Com decréscimos, destacaram-se os sectores da eletricidade, gás, água (-78%), a indústria transformadora (-18%), o comércio por grosso (-14%), o comércio de veículos (-14%) e o comércio a retalho (-1,9%), bem como o sector da hotelaria e restauração (-0,8%).

 

Constituições diminuem em abril

As constituições também diminuíram em abril, face ao período homólogo do ano passado, com 3.302 novas empresas, menos 337 (decréscimo de 9,3%). No acumulado, foram constituídas 18.805 empresas, o que traduz um aumento de 7,4% face a 2022.

O número de constituições foi mais significativo em Lisboa, com 6.234 novas empresas (6,9%), e no Porto, com 3.073 (5,7%). Com acréscimos destacaram-se, ainda, os distritos de Beja (21%), Faro (18%), Aveiro (16%), Setúbal (14%), Portalegre (14%), Ponta Delgada (13%), Viana do Castelo (11%), Coimbra (9,6%), Santarém (9,4%), Leiria (8%), Braga (2,4%), Castelo Branco (0,5%), Vila Real (0,5%) e Viseu (0,5%).

Com variação negativa na criação de novas empresas evidenciaram-se os distritos de Horta (-24%), Bragança (-21%), Angra do Heroísmo (-18%), Guarda (-8%), Madeira (-5%) e Évora (-0,5%).

Até final de abril, os sectores que mais novas empresas viram surgir foram transportes (107%), eletricidade, gás, água (31%), comércio de veículos (23%), hotelaria e restauração (11%), construção e obras públicas (6,1%) e comércio por grosso (4,8%).

Com variação negativa surgiram os sectores da indústria extrativa (-56%), as telecomunicações (-24%), a indústria transformadora (-12%), as atividades de agricultura, caça e pesca (-13%), o comércio a retalho (-8,5%) e os outros serviços (-1,3%).

 

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