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Nueva Pescanova aprova contas de 2017

A Assembleia Geral de Sócios do Grupo Nueva Pescanova aprovou as contas dos resultados do exercício de 2017. As contas foram auditadas pela KPMG, com a empresa a encerrar o ano com melhores resultados do que os projetados para esse exercício no Plano Estratégico 2020, tendo conseguido, pela primeira vez, lucros um ano antes do que estava previsto.

As vendas subiram mais 2% do que em 2016, tendo faturado um total de 1.081 milhões de euros. As vendas no canal de retalho, um segmento estratégico para o grupo, aumentaram 6,3%. De igual modo, o resultado bruto de exploração (Ebitda) aumentou em 18%, tendo alcançado os 80 milhões de euros (deve-se realçar que o seu crescimento foi de 128% desde o ano de 2015).

A força da nova situação patrimonial e a redução da dívida do grupo, graças ao aumento de capital, estão a garantir os recursos para a execução do Plano Estratégico até 2020. O aumento de capital permitiu a passagem de 12 milhões de euros para 144 milhões de euros de capital social. Da mesma forma, reduziu-se em 35% a dívida reestruturada.

Jacobo Gonzalez-Robatto, presidente da empresa, qualificou o exercício de 2017 como “positivo”, dado que se consolida a inflexão que se conseguiu durante o primeiro ano à frente da empresa, e destacou que, “pela primeira vez na história do Grupo, se alcançou um equilíbrio patrimonial e um equilíbrio na conta dos resultados”.I

O conselheiro delegado do Grupo Nueva Pescanova, Ignacio González, anunciou no desenvolvimento da assembleia o próximo início da construção do Centro de I+D+i de Aquicultura Pescanova Biomarine Center, depois de já ter recebido todas as respetivas licenças. A construção será levada a cabo pela San José e a engenharia pela Idom. Localizado em O Grove, verá a luz em 2019 e, entre outros aspetos, investigar-se-á no mesmo para se conseguir o melhoramento das operações de aquicultura que a Nueva Pescanova efetua atualmente (camarão-cinza, rodovalho e tilápia); potenciará a tecnologia da aquicultura em 4.0 e investigará o cultivo de novas espécies em questões de genética, nutrição, manuseamento e saúde. As instalações contarão com 4.000 metros quadrados e estarão dotadas da tecnologia de ponta, o que posicionará este centro tecnológico da Nueva Pescanova como uma das referências de I+D+i em aquicultura a nível internacional.

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