A AEP – Associação Empresarial de Portugal promove, entre 8 e 19 de fevereiro, uma missão empresarial virtual a três mercados da região do Cáucaso, que, no conjunto, totalizam 17 milhões de consumidores e que, nas últimas duas décadas, viram o seu PIB sextuplicar.
Geórgia, Arménia e Azerbaijão são os três mercados onde a AEP identificou oportunidades para os sectores da alimentação e bebidas, equipamentos agroindustriais, equipamentos e rolhas para a indústria vinícola, energias renováveis, infraestruturas, farmácia e cosméticos.
As seis empresas portuguesas (Certos Hábitos Torrefação de Cafés – chá e café, ARCH – artigos cerâmicos sanitários, PORTUGALIACORK – rolhas cortiça, CATARI Indústria – estruturas de construções metálicas, DUOPIPE SYSTEMS – artigos de plástico para construção e IMPERIAL – chocolates) vão poder realizar seis reuniões no total dos três mercados.
As missões empresariais virtuais da AEP pretendem, através da identificação de potenciais parceiros e o agendamento de reuniões, contrariar a estagnação da economia nacional, criando oportunidades de exportação de bens e serviços para as PME portugueses.
Cáucaso
Para a AEP, a região do Cáucaso não é desconhecida. Em 2016 e 2018, acompanhou um grupo de empresas portuguesas ao Azerbaijão e, em 2018, à Geórgia e à Arménia.
A Geórgia tem uma sólida estrutura macroeconómica e um ambiente de negócios atraente. Nos últimos anos, promoveu reformas que permitiram aumentar o padrão de vida dos cidadãos. O acordo da Área Profunda e Compreensiva de Livre Comércio com a União Europeia, que entrou em vigor a 1 de julho de 2016, deverá aumentar a integração comercial.
Através da União Económica Euro-Asiática, a Arménia tornou-se uma importante plataforma para mercados como Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão, com mais de 190 milhões de habitantes.
Já o Azerbaijão constitui o terceiro país mais competitivo do espaço pós-soviético, apenas superado pela Rússia e pelo Cazaquistão. Tem uma localização geográfica importante, servindo de corredor entre a Europa e a Ásia. Com um regime fiscal favorável às empresas e uma baixa carga burocrática, o Azerbaijão está a desenvolver projetos de grande dimensão abertos ao estrangeiro.