A Mercadona decidiu partilhar 409 milhões de euros, referentes a prémios de 2020, com os mais de 90 mil colaboradores que formam a equipa.
Concretamente, ao valor de 366 milhões distribuído a 1 de março, através de um prémio por
objetivos, somam-se os 43 milhões que, em abril de 2020, foram também recebidos pelos colaboradores em reconhecimento do compromisso demonstrado durante o início da crise sanitária.
Para Patricia Cortizas, diretora geral de Recursos Humanos e Relações Externas da Mercadona, “num ano como 2020, tão complexo de gerir, a empresa conseguiu atingir o melhor ano da sua história. Garantir todos os dias a abertura dos mais de 1.600 supermercados em Portugal e Espanha não tinha sido possível sem o talento e esforço diário de todos os colaboradores que formam a empresa, nem sem o seu compromisso para preparar a loja e atender. Para mim, e para todo o comité de direção, é um motivo de orgulho ter a oportunidade de comprovar que é nos momentos mais difíceis que surgem as pessoas excecionais que compõem a nossa equipa e que, com as suas ações, converteram-se num exemplo para a sociedade”.
Mais de 4.200 de euros
A decisão de partilhar com a equipa os lucros gerados foi implementada há mais de 20 anos, em 2001. Desde então, a Mercadona partilhou mais de 4.200 milhões de euros.
Qualquer colaborador, a partir do primeiro ano de antiguidade e no caso de alcançar as metas e objetivos definidos no início de cada ano, receberá um salário extra, quantidade que ascende a dois salários, depois de cumprir cinco anos de antiguidade. Graças a isso, o salário líquido de um colaborador base chega a alcançar aproximadamente 1.200 euros líquidos por mês (em média), com subsídios extra e o prémio por objetivos já incluído.