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Mercado dos substitutos da carne vai captar 10% do total

Segundo uma análise do Barclays, o mercado dos substitutos da carne irá representar, dentro de 10 anos, cerca de 140 mil milhões de dólares, abarcando 10% do mercado total da carne em 2030.

A análise compara este segmento ao da cerveja artesanal e ao das alternativas vegetais ao leite, que vivem também um momento positivo com a captação de cada vez mais investimentos. “As proteínas animais são cada vez mais controversas, uma vez que representam uma das mais importantes fontes de emissão de gases com efeito de estufa, consomem muitos recursos energéticos e geram bastantes resíduos, para não falar de serem a causa de vários problemas de saúde”, indicam o relatório.

Os analistas notam as iniciativas recentes de alguns dos maiores operadores do sector agroalimentar, que optam por elaborar os seus próprios produtos alternativos à carne ou compram startups já existentes nesta área de negócio.

Contudo, o relatório salienta que preço e sabor devem fazer parte da proposta de valor, uma vez que não basta convencer os vegetarianos, mas também quem gosta de comer carne. O Barclays defende que, a este respeito, as cadeias de restauração têm um papel essencial. Por exemplo, a McDonald’s associou-se à Nestlé, a Burger King à Impossible Foods e a Tim Hortons à Beyond Meat.

Esta empresa norte-americana irá também começar a produzir na Europa, no seguimento da extensão do seu acordo de colaboração com a holandesa Zandbergen World’s Finest Meat. A produção arrancará no primeiro trimestre de 2020.

Deste modo, a Beyond Meat conseguirá reduzir a sua pegada de carbono e responder mais rapidamente à procura europeia. “A resposta dos consumidores na Europa tem sido muito positiva e esperamos poder servi-los melhor com produtos fabricados localmente”, afirma Seth Goldman, presidente executivo da Beyond Meat.

Desde o ano passado que a empresa holandesa distribui na Europa estes substitutos da carne, que já chegaram às cadeias de retalho Albert Heijn na Holanda, Delhaize na Bélgica e Tesco no Reino Unido.

APED

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