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Mercado de Produtos Tecnológicos com resultados negativos

O mercado português de produtos tecnológicos (TCG) volta apresentar resultados negativos no segundo trimestre deste ano, algo que não acontecia desde meados de 2013, segundo o índice TEMAX desenvolvido pela GfK.

Depois de um ano de recuperação vemos os mercados entrar em recessão novamente. O mercado global atingiu 527 milhões de euros no segundo trimestre, o que resultou numa queda de 3% nesse trimestre”, refere a GfK.

A Eletrónica Consumo viu uma queda que atingiu os dois dígitos (-17%). Para esta tendência contribuíram, especialmente, as Televisões pelo peso que têm neste mercado. No primeiro semestre venderam-se -12% de TVs resultando nuns arrasadores -7 milhões de euros face a 2014. Apesar destes valores, a GfK considera que o mix de produto está melhor em termos de características.

Apesar deste mercado estar a atravessar tempos difíceis, a qualidade das fotos tem inspirado os consumidores. As câmaras com Lente intermutável com sensor Full Frame apresentam especial crescimento, bem como as Bridge nas Lentes Fixas. Mais de um quarto das câmaras tem Lente intermutável (mais de 60% da faturação do produto), o que, diz a GfK, também impulsiona o mercado dos acessórios de foto.

As vendas de Eletrodomésticos são sempre muito impactadas pela venda de casas que registaram um aumento de dois dígitos em 2014. Depois de um primeiro trimestre lento, os aparelhos de encastre em particular estão a animar o mercado e, juntamente com um bom desempenho de frigoríficos contribuíram para que os eletrodomésticos tivessem um ligeiro crescimento. Os preços estão estáveis, apesar da forte desvalorização do euro desde o início do ano. A GfK espera que os preços aumentem no futuro, com um eventual efeito negativo no volume de vendas.

Depois de um bom registo no primeiro trimestre o ritmo de crescimento estagnou no segundo trimestre para os Pequenos Eletrodomésticos. Ainda assim no primeiro semestre, existe uma evolução positiva de 3%, com bom desempenho do aquecimento e também dos aspiradores. Todas as categorias estão positivas, mas os preços decrescentes em pequenos domésticos de cozinha tornaram mais estáveis os volumes de faturação total. Os produtos de cuidado pessoal apresentaram um crescimento positivo em unidades e também um preço mais elevado no mix de produtos.

O Q2 deste ano foi marcado por uma recuperação, ainda que ligeira, face ao período homólogo na categoria de Tecnologias de Informação. O sector da Informática caiu 11% em valor. Com os Tablets a continuarem a registar uma tendência negativa, são os PC’s Portáteis o produto que vai contrariando a tendência negativa. Estes dois produtos continuam a ser os mais importantes para este sector, pois juntos perfazem cerca de 75% em valor.

No Q2 de 2015 do sector de Telecomunicações foi novamente aquele que apresentou melhores resultados: 159 milhões de Euros (crescimento de 7%), com os Smartphones a alavancar este crescimento. No final do semestre, registaram um crescimento a rondar os 28% em valor. De acordo com a GfK, a utilização deste equipamento como ferramenta de trabalho e a sua conectividade são dois dos principais motivos para a preponderância que têm neste mercado.

O mercado de Office Equipment registou neste trimestre uma tendência positiva de 8% em valor. Os equipamentos de impressão foram responsáveis por quase 60% do seu valor de quase 21 milhões de euros. É de salientar as performances positivas no final do primeiro semestre de 2015 dos equipamentos de impressão a laser, dos tinteiros e dos toners. Estes três produtos registaram crescimentos em valor na ordem dos dois dígitos.

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