As medidas restritivas impostas em novembro por alguns Estados-membro europeus para conter a pandemia de Covid-19 tiveram um impacto significativo no comércio a retalho, que assinalou uma queda de 6,1% na zona da moeda única e de 5% no conjunto da União Europeia, em comparação com outubro.
De acordo com o Eurostat, ajustado dos efeitos a sazonalidade, o índice contraiu 2,9% na zona euro e 2% na União Europeia.
Comparativamente com o mês anterior, na zona euro, as vendas diminuíram 1,7% para os alimentos, bebidas e tabaco, 10,6% para os combustíveis e 8,9% para os bens não alimentares, não obstante, nesta categoria, os pedidos por correio ou Internet tenham aumentado 1,8%.
Já no conjunto da União Europeia, a queda foi de 1,5% para os alimentos bebidas e tabaco, 7,7% para os combustíveis e 7,3% para os produtos não alimentares.
Entre os Estados-membro, as maiores descidas foram observadas em França (-18%), na Bélgica (-15,9%) e Áustria (-9,9%). Em contrapartida, as maiores subidas registaram-se na Holanda (2,6%), na Croácia (2,5%) e na Alemanha (1,9%).
Forte subida das vendas à distância
Face a 2019, em novembro, as vendas na zona euro aumentaram 2,7% nos alimentos bebidas e tabaco, mas caíram 18% nos combustíveis e 5,2% nos produtos não alimentares. Não obstante, nesta categoria, os pedidos por correio e Internet aumentaram 32%.
Já na União Europeia, as vendas aumentaram 2,4% nos alimentos, bebidas e tabaco, mas caíra, 15,3% nos combustíveis e 3,3% nos bens não alimentares.
Entre os Estados-membro, as maiores diminuições anuais em termos do volume total do comércio a retalho foram registadas em França (-15,7%), na Eslovénia (-14,2%) e na Bélgica (-11,7%). Por sua vez, as maiores subidas assinalaram-se na Alemanha (8,8%), na Dinamarca (8,7%) e na Holanda (6,6%).
