A McDonald’s anunciou o fim do acordo de patrocínio olímpico três anos antes do previsto, enquanto parte integrante de uma revisão global dos seus investimentos de marketing e de um “novo plano de crescimento”.
A McDonald’s e o Comité Olímpico Internacional (COI) anunciaram que a decisão foi de comum acordo, mas poderá querer preconizar uma mudança nas prioridades da cadeia de fast-food. Silvia Lagnado, global chief marketing officer da McDonald’s, considera que, apesar da companhia sempre ter sido “muito orgulhosa de apoiar o movimento olímpico”, era altura de repensar a estratégia de marketing. “Como parte integrante do nosso plano de crescimento, encontramo-nos a reconsiderar todos os aspetos do nosso negócio e tomámos esta decisão de deixar de cooperar com o COI de modo a podermo-nos focar em diferentes prioridades”, explicou. Decisão que deixa os Jogos Olímpicos sem um patrocinador oficial alimentar.
Por sua vez, o COI assume não ter planos imediatos de anunciar um substituto direto, ao mesmo tempo que ambiciona “avaliar a categoria num contexto mais lato de programas de marketing olímpicos”. Patrocinadores olímpicos, sobretudo ao nível que a McDonald’s previamente ocupava, tendem a mudar com bastante regularidade. A Alibaba protagonizou a mais recente entrada em cena, mas outros, incluindo a AT&T e a Budweiser, surgem como alternativas.
Contudo, é pouco usual um acordo terminar mais cedo e irá haver, certamente, especulação sobre o montante a despender pela McDonald’s para concluir antecipadamente o contrato ou se os escândalos de “doping” que vitimaram alguns atletas ao longo dos anos foram aspetos tidos em conta. Os termos da cisão não foram anunciados.