As marcas de distribuição continuaram a crescer acima das de fabricante, no período compreendido entre 15 de agosto e 11 de setembro, segundo os dados Scantrends da NielsenIQ.
Correspondente à quadrissemana 33 a 36, neste período, os bens de grande consumo apresentaram um crescimento de 13,2% sobre um período homólogo que registou um desempenho menos significativo (+3,5%). Esta evolução revela, no entanto, uma desaceleração face à quadrissemana anterior (29 a 32), quando os bens de grande consumo cresceram 14,1%.
No acumulado do ano até à semana 36, o mercado nacional de bens de grande consumo está avaliado em 7.981 milhões de euros, mais 7,7% que no período homólogo de 2021.
MDD vs MDF
Em setembro, as marcas da distribuição e as marcas de fabricante apresentaram um crescimento de 22,9% e 7,8%, respetivamente. Os dados da NielsenIQ revelam que, no acumulado do ano até 11 de setembro, as marcas da distribuição detêm uma quota de mercado em valor de 38,7%.
Na alimentação, a sua quota é particularmente elevada (45,5%), destacando-se a subcategoria dos congelados, onde representam 54,3% das vendas em valor.
Todas as categorias a crescer
Neste período, todas as categorias analisadas pela NielsenIQ evoluíram favoravelmente. A alimentação cresceu 16,5% nesta última quadrissemana, com as marcas da distribuição nesta categoria a aumentarem 24,1%, enquanto as marcas de fabricante cresceram 10,6%.
Já a categoria de bebidas apresentou um aumento de 8,2%, sobressaindo também a dinâmica das marcas da distribuição (+17,3%) face à das marcas de fabricante (+6,2%).
Quanto à higiene do lar, apresentou um aumento de 6,3%. As marcas da distribuição cresceram 20,7%, em contraste com as marcas de fabricante, que apresentaram um decréscimo de -1%.
Finalmente, a higiene pessoal apresentou um registo positivo de 9,4%. Uma vez mais, as marcas de distribuição (+20,2%) cresceram acima das marcas de fabricante (+5,1%).
