A Origem, marca portuguesa de óculos artesanais, promove o bambu como uma alternativa sustentável, justa e acessível face ao plástico e a outros materiais nocivos ao ambiente. Além de ser um sumidouro de carbono muito eficaz (produz, em média, 35% mais oxigénio do que outras plantas), com apenas um quilograma de bambu, é possível produzir seis óculos. Os óculos estão disponíveis em lojas físicas e online no site da marca.
Qualquer pessoa pode ajudar a marca a crescer e a desenvolver o produto participando numa campanha de financiamento disponível na plataforma de finanças de impacto Goparity, com a vantagem, adianta a marca, de receber o dinheiro de volta com juros e um cupão de desconto exclusivo.
A campanha tem como objetivo angariar 20 mil euros para financiar a produção e venda de mais de 600 óculos de sol, com o intuito de satisfazer a elevada procura.
Origem
A história da Origem começou em 2016, durante uma viagem ao Brasil, onde Pedro Romão, um dos fundadores, aprendeu mais sobre o bambu e a sua possível utilização em vestuário e acessórios. O facto de se tratar de uma planta que cresce rapidamente e poder ser usada de diversas formas chamou a sua atenção. Foi após um ano de investigação sobre a matéria que decidiu fundar a Origem, juntamente com André Barbosa e Guilherme Vasques. Os três partilham a visão de construir produtos óticos artesanais de alta qualidade, com impacto socioambiental positivo e que são uma alternativa ao plástico na indústria dos óculos.
Com presença em algumas lojas físicas, como A Indústria ou Pavilhão do Conhecimento, é possível encontrar todos os modelos de óculos da marca no site, com valores que variam entre os 90 e os 130 euros.
Menos emissões
Os óculos de sol, as respetivas caixas, bolsas e panos de limpeza são todos feitos de bambu e a produção é realizada à mão no local de cultivo, na China, o que minimiza as emissões de transporte entre a colheita e a produção, ao mesmo tempo que apoia as comunidades locais.
