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Mais de 80% defende baixa de preço de alimentos sustentáveis

Foto Shutterstock

Mais de 80% dos portugueses defende que o Governo ou a União Europeia deveriam agir para baixar os preços dos alimentos sustentáveis, revela um inquérito europeu do Fundo Mundial para a Natureza (WWF).

Centrado nas medidas possíveis para ajudar a população a optar por alimentos mais saudáveis e com menor impacto ambiental, a sondagem envolveu cidadãos de 12 países da União Europeia (Alemanha, Áustria, Bélgica, Estónia, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Portugal, Polónia, Roménia e Suécia). As questões da sustentabilidade alimentar preocupam cada vez mais os europeus e 60% dos portugueses participantes neste inquérito indica que a importância do tema cresceu, no último ano, sendo Portugal o país com a percentagem mais elevada.

 

Redução do consumo de proteína animal

Relativamente à redução do consumo de proteína de origem animal, 57% dos portugueses inquiridos e 47% dos europeus defendem que o Governo ou a União devem encorajar os cidadãos a consumir menos produtos de origem animal, como carne, leite e ovos., e estariam dispostos a apoiar algumas políticas mais restritivas nesse sentido.

Os resultados da sondagem revelam ainda que um terço dos europeus prefere que as medidas a tomar em relação a supermercados, restaurantes, produtores de alimentos, escolas, agricultura e pesca envolvam tanto a criação de novas regras como o apoio financeiro. Uma percentagem maior dos portugueses (29%) considera que os produtores ou fabricantes de alimentos deveriam ter novas regras, enquanto 26% defende o apoio financeiro. Em relação às cantinas públicas e escolas, a percentagem dos inquiridos em Portugal é de 23% e 29%, respetivamente.

 

Informação sobre o impacto ambiental

71% dos europeus é a favor da informação dos consumidores sobre o impacto ambiental dos produtos alimentares, mas apenas 49% concorda com o aumento do preço de alimentos não sustentáveis e 36% com a ilegalização de anúncios dos mesmos. O inquérito mostra que seis em 10 portugueses, franceses e romenos consideram que a classificação sobre o impacto ambiental nos rótulos dos alimentos seria suficiente para mudar o seu comportamento.

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