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Maioria dos maiores vendedores online na Europa não são europeus

Foto Shutterstock

Um recente relatório da RetailX revelou que apenas 49% dos principais vendedores online na Europa tem sede no continente europeu.

Empresas como Amazon, Alibaba e eBay lideram o mercado de marketplaces na região, consolidando o domínio de gigantes não europeus. Estas organizações não apenas capturam a maior parte do tráfego web, como também detêm uma significativa fatia das receitas geradas pelo comércio digital.

 

Ascensão dos marketplaces

A análise mostra que os marketplaces desempenham um papel crucial no e-commerce europeu, com cerca de 400 plataformas ativas e mais de 250 voltadas ao segmento B2B.

Os consumidores utilizam cada vez mais estes marketplaces como motores de busca para realizar compras, transformando-os em pilares do sector digital. Empresas em rápida expansão, como a Shein e a Temu, também contribuem para o aumento da competitividade no mercado.

O relatório também destaca o aumento da popularidade de estratégias como o “click & collect”, com 54% dos vendedores online europeus a oferecer opções de recolha em loja ou pontos de conveniência. Esse modelo híbrido, que combina vendas online com interações físicas, reflete as preferências dos consumidores por flexibilidade e praticidade.

 

Desafios para as empresas locais

Enquanto as empresas estrangeiras capitalizam o alcance global e a sofisticação tecnológica para conquistar o mercado europeu, os vendedores locais enfrentam desafios para concorrer nesse ambiente altamente globalizado.

As iniciativas locais, no entanto, começam a emergir, com algumas marcas a introduzir soluções inovadoras para atrair clientes e equilibrar o cenário.

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Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

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