O grupo norte-americano Macy’s vai encerrar 150 pontos de venda até 2026, o que representa cerca de um terço da sua rede de lojas, para concentrar os seus investimentos nas lojas de pequeno formato, bem como nas marcas Bloomingdale’s e Bluemercury.
Cerca de 50 das 150 lojas com fraco desempenho encerrarão no final do ano fiscal em curso, confirmou a empresa, sem especificar o número de empregados que serão afetados.
A nova estratégia visa lançar um “novo capítulo ousado” para fazer a empresa de 166 anos voltar a crescer, declarou o retalhista num comunicado, referindo que vai concentrar o seu investimento em cerca de 350 lojas e na expansão de pontos de venda mais pequenos.
Aposta no sector do luxo
O sector do luxo desempenhará um papel preponderante na nova estratégia do grupo. As marcas de luxo Bloomingdale’s e Bluemercury apresentaram “o melhor desempenho entre as que fazem parte do portfólio da Macy’s”, afirma o retalhista, que confirmou em janeiro passado que iria reduzir a sua força de trabalho em 3,5%.
Nesse sentido, a empresa planeia abrir aproximadamente 15 lojas Bloomingdale’s, pelo menos 30 novas lojas Bluemercury e fazer erca de 30 remodelações do negócio de cosméticos, nos próximos três anos.
“Estamos a tomar as medidas necessárias para revitalizar as relações com os nossos clientes, através de melhores experiências de compra, sortido relevante e valor atraente”, afirma o CEO da Macy’s, Tony Spring.
A empresa também divulgou os seus resultados finais para 2023, nos quais relatou uma queda nas vendas e nos lucros. Especificamente, as receitas totalizaram 23,1 mil milhões de dólares, 5,5% menos do que no ano anterior, enquanto os lucros líquidos totalizaram 105 milhões de dólares, uma queda de 91%.
Em janeiro passado, a Macy’s rejeitou a oferta de compra apresentada por um grupo de investidores liderado pela Arkhouse Management e Brigade Capital Management por cerca de 5,8 mil milhões de dólares (5,35 mil milhões de euros).
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