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L’Oréal compra Youth to the People

A L’Oréal assinou um acordo para a aquisição da empresa de tratamento facial Youth to the People, sediada na Califórnia, numa transação em que conta com o apoio dos seus parceiros de investimento Sandbridge Capital, Strand Equity e Carisa Janes e cujo encerramento está sujeito a aprovações regulamentares e outras condições habituais.

Fundada em Los Angeles, em 2015, pelos primos Greg Gonzalez e Joe Cloyes, a Youth to the People é inspirada na sua avó, Eve, que há 40 anos já concebeu uma linha de cuidados com a pele baseada em ingredientes naturais e extratos de plantas. Atualmente, as suas fórmulas combinam misturas vegan, superalimentos e ciência, numa vasta linha de produtos presentes nos Estados Unidos, Canadá, Austrália e alguns países europeus, onde a empresa tem presença no canal online e em perfumarias seletivas.

O presidente da L’Oréal Luxe, Cyril Chapuy, destaca a sólida reputação e qualidade dos tratamentos da marca, que espera ultrapassar os 50 milhões de dólares, cerca de 44 milhões de euros, em vendas este ano e que a tornam um pilar estratégico para o portfólio do segmento de luxo da L’Oréal. “A Youth to the People tem uma experiência notável de cuidado e os seus valores de diversidade, justiça social e consciência do planeta são muito fiéis aos nossos“, diz.

 

Ações da Nestlé

Por outro lado, a L’Oréal, no âmbito do seu programa de recompra de ações, recomprou 22,26 milhões de ações (4% do seu capital) à Nestlé, que assim reduz de 23,3% para 20,1% a sua participação na empresa de cosméticos. Todas as ações recompradas pela L’Oréal serão canceladas, o mais tardar, em agosto de 2022. O valor total pago à Nestlé ascenderá a 8.904 milhões de euros.

O presidente do Conselho de Administração da L’Oréal, Jean-Paul Agon, considera que a operação com a Nestlé “é do interesse da empresa e constitui um marco estratégico para reforçar a estabilidade dos acionistas“.

Esta é a segunda vez que a Nestlé reduz a sua participação na L’Oréal, com a qual se associou, em 1974, para evitar uma possível nacionalização francesa. Em 2014, já tinha reduzido a sua participação, quando alienou 8% da sua participação no valor de seis mil milhões de euros.

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