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Lidl entra em 2020 sem sacos de plástico

O Lidl Portugal entra no novo ano mais amigo do ambiente, tornando-se na primeira empresa do sector de retalho alimentar a eliminar a venda de sacos de plástico para o transporte de compras, nas suas mais de 255 lojas do país.

Adicionalmente, assume o novo compromisso de, até ao fim de 2020, as embalagens de todos os artigos alimentares e não alimentares de marca própria serem feitas de material reciclado ou fibra virgem com certificação FSC.

A operação, iniciada de forma faseada em maio de 2019, está agora concluída e o Lidl entra neste novo ano sem sacos de plástico nas suas lojas em território nacional, o que significa que a empresa deixará de colocar no mercado cerca de 25 milhões de sacos de plástico em Portugal anualmente.

O retalhista tem vindo a investir na sensibilização da a sociedade para a importância da reutilização, pelo que disponibiliza, para transporte de compras, sacos de ráfia com 60% de material reciclado, vendidos a 60 cêntimos, ou, no caso das frutas e legumes, sacos reutilizáveis, laváveis e 100% recicláveis, com duas unidades a custarem 69 cêntimos, capazes de suportar um peso até cinco quilogramas. Para além destas opções, os clientes podem igualmente optar por sacos de papel em dois tamanhos, médio e grande, vendidos a 10 e 14 cêntimos respetivamente, com 60% a 70% de pasta de papel reciclada na sua composição e certificação FSC Misto (embalagens provenientes de fontes responsáveis).

Segundo Bruno Pereira, administrador de Compras do Lidl Portugal, “a sustentabilidade faz parte do nosso ADN e é transversal a toda a nossa cadeia de valor. O trabalho que temos vindo a desenvolver, com o objetivo de eliminar, reduzir, substituir e transformar, e a sensibilização da sociedade em relação ao plástico é primordial, mas é apenas um dos nossos focos e não o único: a utilização de papel sustentável, garante de uma boa gestão florestal, assegura um equilíbrio igualmente importante e vital para o meio ambiente“.

De acordo com o relatório da ANP|WWF “Repensar o Plástico em Portugal” (20019), a quantidade de embalagens de plástico descartáveis produzidas em 2016 no país, nas quais se incluem os sacos, foi de 195.902 toneladas. Ângela Morgado, diretora executiva desta ONG, reforça que “para além dos valores de produção altos, a percentagem de itens reciclados globalmente no período de 1950-2015 foi apenas de 9% e 12% foram incinerados. Os restantes 79% ficaram acumulados em aterros e perdidos na natureza, por isso, é urgente travar a fuga de plásticos para os oceanos. Todas as ações responsáveis, como é exemplo a decisão do Lidl em parar a venda de sacos plásticos em todas as lojas e passar a utilizar menos plástico em artigos de marca própria, são um passo na direção certa”.

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