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Lavazza planeia aquisições

A Lavazza poderá investir até 2.000 milhões de euros na aquisição de outras empresas para materializar o seu projeto de expansão global.

De acordo com Antonio Baravalle, CEO da empresa, se a Lavazza quer manter a sua independência neste processo de consolidação, a única opção é crescer. “Ou se opta por vender ou por crescer, não há outra alternativa”.

O grupo sediado em Turim, em Itália, e fundado em 1895 por Luigi Lavazza é a terceira maior empresa de café do mundo, em faturação, de acordo com a Euromonitor. Recentemente, comprou empresas na Dinamarca e em França.

Contudo, com uma quota global de 3%, está a muita distância da Nestlé e JAB, que representam mais de um terço do mercado global de café. A JAB é o veículo de investimento da família Reimann e investiu 30 mil milhões de dólares, nos últimos quatro anos, para comprar empresas de café como a Green Mountain e a Jacobs Douwe Egberts.

O objetivo do grupo é conseguir receitas de 2.200 milhões de euros em 2020, pelo que, dentro de um ano, poderá avaliar outras oportunidades de compra. “Dispomos de liquidez suficiente para fazer os investimentos que pretendemos, antes de nos cotarmos em Bolsa”. Apesar da distância que o separa para os dois maiores operadores, Antonio Baravalle assegura que existe espaço para um grupo independente. “Temos a sorte de contar com uma das poucas marcas de café globais e de estar num sector com um crescimento imparável”.

A OPA da Lavazza sobre a Carte Noire, a principal marca de café francesa, no ano passado, aumentou as receitas do grupo em 29%, para os 1.900 milhões de euros em 2016.

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