A JD adiantou-se à sua concorrente Alibaba e à Amazon ao anunciar o desenvolvimento de centenas de lojas sem caixas de pagamento e funcionários na China.
Enquanto a Amazon se debate para encontrar a melhor solução para otimizar o conceito Amazon Go, a JD.com vai começar a abrir estes pontos de venda em larga escala já a partir de fevereiro. Este anúncio acontece cerca de um mês após a Alibaba e a Auchan terem estabelecido uma aliança para o chamado comércio “figital” e à comunicação do desenvolvimento de centenas de espaços automatizados Auchan Minute também na China.
Para o seu novo conceito de retalho físico, a JD.com desenvolveu várias tecnologias e algoritmos internamente. As lojas combinarão, desde logo, tecnologias como o reconhecimento facial ou o RFID.
Atualmente, a JD possui apenas uma loja em teste-piloto em Pequim, que está a ser avaliada desde outubro por cerca de 10 mil dos seus colaboradores. A loja regista diariamente um fluxo de mil clientes e uma taxa de compra a rondar os 70%. Os clientes podem entrar, servir-se dos produtos de que necessitam e sair sem passar pela caixa. A JD.com não revela como funciona o sistema de pagamento, mas explica que o cliente é seguido por câmaras que registam os seus movimentos, o que permite conhecer os percursos e preferências da clientela, assim como reabastecer os lineares mais visitados.
Não são só os gigantes do comércio eletrónico que estão a apostar nestes conceitos. Nos Estados Unidos da América, a maior retalhista do mundo, a Walmart, lançou o projeto Kepler, uma loja física sem caixa de pagamento que funciona por reconhecimento facial.