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Investigadores querem otimizar o processo de obtenção de mel em pó

Otimizar o processo de obtenção de mel em pó, assegurando a estabilidade, qualidade e segurança do mesmo, é o objetivo de um projeto de investigação levado a cabo por uma equipa de investigadores do Instituto Politécnico de Leiria.

O mel é tradicionalmente comercializado em Portugal, no seu estado líquido ou sólido. No entanto, a crescente procura por parte das empresas do aumento de valor acrescentado dos produtos alimentares leva à necessidade de desenvolver novas formas de comercialização do mel. A produção de mel em pó já é uma realidade fora de Portugal. No entanto, para a obtenção de mel em pó são vulgarmente utilizados agentes encapsulantes à base de amido, levando a que o produto final não apresente as benéficas características nutricionais do mel puro. A nova solução em estudo aposta na substituição dos agentes encapsulantes utilizados por soluções com baixo valor energético, sem sabor distinguível e baixo teor de sódio“, explica Maria Manuel Gil, investigadora do Centro de Ciências do Mar e do Ambiente do Instituto Politécnico de Leiria.

O mel atualmente é comercializado a preços reduzidos, o que leva a que se procurem alternativas que viabilizem as explorações apícolas nacionais. Para os investigadores, a produção de mel em pó constitui uma oportunidade para obtenção de novos produtos de valor acrescentado, com grande impacto na economia e imagem do sector. Por outro lado, favorece o consumidor, na medida em que permite explorar outras aplicações na sua alimentação, como substituto de açúcar no café, chá ou até mesmo para utilização no sector da panificação e pastelaria.

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