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Insolvências diminuem 22% em novembro e 5,6% no total do ano

As insolvências diminuíram 22% em novembro, atingindo um total de 511 empresas insolventes, menos 144 que no período homólogo de 2017.

O valor acumulado para 2018 também se apresenta inferior em 5,6%, com menos 326 insolvências, num total de 5.461.

As declarações de insolvência requeridas baixaram 3,6% face a 2017, enquanto as apresentações à insolvência pelas próprias empresas caíram 8,5%. Os encerramentos com plano de insolvência diminuíram 34,6% e as declarações de insolvência apresentaram uma redução de 4,2%.

Lisboa e o Porto são os distritos com mais insolvências, 1.466 e 1.288, respetivamente. Em relação a 2017, registou-se uma diminuição de 7,4% para Lisboa e um aumento de 8% no Porto. Estes distritos representam pouco mais de 50% do total nacional.

Ao longo do ano, os distritos com decréscimos mais acentuados são Leiria (-28,7%), Viseu (-27,1%), Portalegre (-26,5%), Setúbal (-26%), Évora (-24%) e Madeira (-22,8%). Estes distritos representam 15,2% do número total de insolvências.

Os distritos com aumentos percentuais mais notórios são Angra do Heroísmo (+112,5%), Horta (+60%), Guarda (+37,5%), Castelo Branco (+22,7%), Beja (+16,7%) e Faro (+9,8%). No conjunto, representam 7,2% do total nacional.

A indústria extrativa (58,3%), o comércio por grosso (6,8%) e a agricultura, caça e pesca (1,3%) são os sectores com maiores aumentos no número de insolvências. As maiores reduções registaram-se nas atividades de telecomunicações (-44,4%), comércio a retalho (-18,2%), hotelaria e restauração (-13,5%), construção e obras públicas (-8,1%), transportes (-7,6%) e comércio de veículos (-4,1%).

Em novembro, as constituições aumentaram de 3.351 empresas, em 2017, para 3.649, em 2018, mais 298 novas empresas em termos homólogos (8,9%). Verificou-se um aumento de 10,3% no acumulado relativamente ao ano transato, com um total de 41.645 constituições.

Lisboa, com 14.586 novas empresas, é o distrito com mais constituições, num aumento de 14,7% relativamente a 2017. O Porto ocupa a segunda posição, com 7.463 empresas e um crescimento de 12,5%. O distrito de Setúbal, com 3.122 empresas, preenche o terceiro lugar do pódio nacional e consegue o maior crescimento, mais 20,5% em termos homólogos.

As descidas mais significativas registaram-se nos distritos da Horta (-18,8%), Bragança (-15,1%), Portalegre (-12,8%) e Beja (-6,4%). No entanto, estes distritos perfazem apenas 2,6% do total das constituições a nível nacional.

Os sectores que manifestaram variação positiva mais acentuada em relação a 2017 são transportes (+62,7%), indústria extrativa (+35%), construções e obras públicas (+19,2%), comércio de veículos (+13,2%) e outros serviços (+13,1%). Os únicos sectores em que o número de constituições diminuiu são agricultura, caça e pesca (-19,8%), telecomunicações (-2%) e comércio a retalho (-0,1%).

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