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Indústria de luxo aumenta receitas em 3,8%

A indústria do luxo e a cosmética alcançou, no ano passado, receitas totais de 435 mil milhões euros, o que representa um aumento de 3,8% face a 2016, graças ao maior consumo nos mercados emergentes, sobretudo a China, e a aposta destas empresas na digitalização. 

Esta é uma das principais conclusões do estudo “The Luxury and Cosmetics Financial Factbook 2018” feito pela EY, que antecipa que o sector deverá atingir os 517 mil milhões de euros em 2021. 

O estudo assinala que os maiores crescimentos da indústria de luxo, nos próximos anos, virão das empresas classificadas como premium e de entrada no mercado de luxo. Em 2017, este segmento obteve vendas no valor de 108 mil milhões de euros, antecipando-se-lhe uma taxa de crescimento de 7,5% até 2021. No caso dos produtos de perfumaria e cosmética, as previsões indicam um crescimento anual de 4,5%, após terem chegado aos 51 mil milhões de euros, no ano passado. 

Estados Unidos da América e Europa são os principais mercados desta indústria. No mercado norte-americano, as receitas alcançaram os 109 mil milhões de euros, prevendo-se que chegue aos 127 mil milhões de euros em 2021. Já na Europa as vendas atingiram os 79 mil milhões de euros, em 2017, chegando aos 89 mil milhões de euros en 2021. 

O estudo assinala que as empresas de cosmética vão aumentar em 6,1% as suas vendas, em 2018, graças à expansão da classe alta e ao crescimento do turismo chinês por todo o mundo. Mas existem outras razões a impulsionar este negócio, como o maior uso de maquilhagem por parte dos Millennials e da Geração Z, a influência dos bloggers de beleza, a aposta das marcas nas celebridades para promover os seus produtos e a crescente entrada no mercado de trabalho nos países emergentes.

Já as empresas de bens de luxo deverão encerrar o ano com um bom comportamento a nível global, marcado por um crescimento de 4,8% das vendas, catalisado pela implementação das estratégias digitais, o crescimento dos mercados emergentes e a importância dos Millennials como novos consumidores de luxo. 

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