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Impacto da pandemia na indústria europeia acelera agenda verde

Foto Shutterstock

A pandemia de Covid-19 teve um claro impacto em todos os sectores da economia e, em comparação com a economia mundial, a zona euro sofreu, em maior medida, as consequências, ao longo de 2020, prevendo-se que experimente uma recuperação mais lenta em 2021.

Assim o indica o estudo “Impacto da pandemia Covid-19 na indústria europeia”, publicado recentemente pelos serviços técnicos do Parlamento Europeu, e que prevê que o PIB real recupere os níveis pré-crise em meados de 2022, tanto na União Europeia, como na zona euro.

 

Agenda verde

O estudo analisa também o impacto sobre sectores industriais específicos (entre os quais, alimentação e bebidas, têxtil, digital e sector da saúde), assim como uma análise intersectorial. Em 2020, a pandemia pôs à prova a resistência das cadeias de valor europeias, pondo em manifesto os seus pontos fracos. Não obstante, houve uma rápida recuperação na maioria destas cadeias, que registaram um menor impacto nas vagas sucessivas da pandemia. O estudo assinala a importância de fortalecer as cadeias de valor, mediante uma maior diversificação, em detrimento da relocalização das atividades.

Além disso, o plano de recuperação da União Europeia oferece uma oportunidade de reforçar a competitividade da sua indústria, tornando-a mais verde, digital e resiliente.

 

Recomendações

Como tal, o estudo apresenta algumas recomendações, incluindo, a garantia de que os planos nacionais de recuperação e resiliência tenham em conta as especificidades do tecido industrial, uma vez que não há solução única para todos.

Os planos nacionais de recuperação e resiliência devem também ir mais além da recuperação dos níveis pré-crise e devem ter como objetivo impulsionar a competitividade da indústria europeia, mediante investimentos em I&D e na reconversão digital.

Paralelamente, o apoio às cadeias de valor estratégicas na Europa pode ter vantagens competitivas, em vez de abordar as possíveis perturbações a curto prazo.

Para garantir a resiliência, as medidas nacionais e da União Europeia deverão apoiar a diversificação do acesso às matérias-primas críticas, além de que os investimentos em economia circular deverão ser incluídos nos planos nacionais de recuperação, garantindo-se as alterações normativas necessárias para reduzir as pressões sobre as cadeias de valor.

A multiplicidade de objetivos deverá ser abordada nos planos nacionais de recuperação e resiliência, mediante priorização, cuja adoção deverá ser acelerada, para evitar que a brecha face a outras economias líderes possa aumentar.

Finalmente, diz o estudo, estes planos deverão ter um carácter verdadeiramente europeus e ser supervisionados.

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