Huawei Watch D2
in

Huawei vende mais wearables do que smartphones em Portugal

Oiça este artigo aqui:

A Huawei acaba de atingir um marco relevante no mercado português: pela primeira vez, as vendas de wearables ultrapassaram as de smartphones na área de consumo da empresa. Segundo avançou Madalena Cabrita, responsável de comunicação da Huawei Consumer BG Portugal, à Lusa, os dispositivos “vestíveis” representam atualmente 55% das vendas totais da marca no país.

Este crescimento reflete uma estratégia clara da tecnológica chinesa em reforçar a sua aposta nos wearables, com destaque para os smartwatches, que continuam a ser o segmento mais procurado. A tendência foi reforçada com o lançamento oficial do Watch D2, o primeiro smartwatch da Huawei com capacidade para medir a pressão arterial, agora certificado pelo Infarmed em Portugal. “Temos apresentado elementos diferenciadores no mercado, como o caso do Watch D2, que traz funcionalidades avançadas de saúde e um design atrativo”, sublinhou Madalena Cabrita.

 

Design, saúde e certificação nacional

O novo Watch D2, já lançado em outros países europeus, chega a Portugal após um processo de certificação exigente, uma vez que se trata de um dispositivo médico. O modelo é um dos exemplos de como a Huawei tem vindo a unir inovação tecnológica com funcionalidades de monitorização de saúde, numa proposta que combina estética, utilidade e precisão.

A marca tem também apostado num design cada vez mais apelativo, indo ao encontro de consumidores que valorizam não apenas a tecnologia, mas também a estética dos produtos.

 

Planos de crescimento e contexto delicado

Apesar do sucesso no segmento de consumo, a Huawei encontra-se envolvida em controvérsia a nível europeu. A empresa foi recentemente visada numa investigação de corrupção no Parlamento Europeu, com alegadas ramificações em Portugal, o que levou a Comissão Europeia a suspender contactos com representantes da marca.

Questionada sobre o impacto reputacional da situação, a Huawei optou por não comentar. Ainda assim, Madalena Cabrita garantiu que o plano é “continuar a crescer no segmento dos wearables” e reforçar a presença da Huawei no mercado português, onde estes dispositivos já representam mais de metade da sua faturação de consumo.

Siga-nos no:

Google News logo

Por Carina Rodrigues

Responsável pela redacção da revista e site Grande Consumo.

última milha

Custos da última milha disparam e desafiam rentabilidade do e-commerce na Europa

supermercado

Marcas de fabricante representaram 7,5% do PIB espanhol em 2023