O Grupo Terras & Terroir acaba de adquirir a Quinta do Ortigão, em Anadia, na região da Bairrada, ampliando, assim, a sua atividade a três regiões vitivinícolas.
O grupo, que já é constituído pela duriense Quinta da Pacheca, adquiriu, em 2017, a Quinta de São José do Barrilário, também na região do Douro e, em 2020, a Caminhos Cruzados, no Dão.
O Terras & Terroir continua, assim, a dar forma à paixão que os seus proprietários, Paulo Pereira e o casal Maria do Céu e Álvaro Lopes, sentem pelo mundo dos vinhos, das vinhas e do enoturismo.
À semelhança do que aconteceu nos outros projetos, a equipa responsável da Quinta do Ortigão mantém-se na íntegra, ficando o gestor, Pedro Alegre, com parte da sociedade, garantindo desta forma uma transição tranquila.
A centenária Quinta do Ortigão é constituída por 15 hectares de vinhas, onde estão plantadas as castas típicas da Bairrada, nomeadamente Maria Gomes, Arinto e Bical, nos brancos. Nos tintos, domina a típica Baga, complementada pelas castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Cabernet Sauvignon.
Novo desafio
Com uma longa experiência na distribuição de produtos nacionais, os proprietários do Grupo Terras & Terroir mostram-se entusiasmados com este novo desafio. “No nosso percurso profissional, com mais de 30 anos a comercializar produtos portugueses pelo mundo, conhecemos muito bem as várias regiões do nosso país. Juntamos a essa visão a nossa capacidade de trabalho e de envolvimento das equipas e estamos certos de estar a trilhar um caminho excecional”, referem os administradores do grupo.
Para Pedro Alegre, com a entrada de novos acionistas no capital da empresa, a Quinta do Ortigão ganha dimensão e visibilidade, “mantendo a sua identidade, cimentada ao longo de quatro gerações a produzir vinhos e espumantes de reconhecida qualidade”.
Sobre a estratégia do grupo, os proprietários esclarecem que pretendem retirar o maior potencial das regiões onde operam. “Isso significa produzir vinhos de grande qualidade, receber bem todas as pessoas que queiram conhecer o nosso trabalho e a nossa forma de estar no mundo dos vinhos e do enoturismo”.
Quanto ao futuro do grupo, e em particular sobre um eventual alargamento a outras regiões do país, Paulo Pereira e Maria do Céu e Álvaro Lopes confirmam continuar atentos ao mercado, “mas sempre focados naquilo que já compõe o grupo e que gera grande paixão e entusiasmo”.
