O Grupo Os Mosqueteiros encerrou 2015 com um volume de negócios de cerca de dois mil milhões de euros em Portugal, um valor que se encontra “em linha” com os números registados em 2014, anunciou Jorge Rafael, responsável de comunicação do Grupo, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados.
Com 306 lojas, 220 chefes de empresa independentes e três bases logísticas, Portugal representa 6,2% do volume de negócios do grupo.
Com um volume de negócios global de 32 mil milhões, o Intermarché manteve 1,9 mil milhões em Portugal, valor que inclui o negócio do combustível. A quota na distribuição moderna continuou nos 9,9% (dados Nielsen), diz Vasco Simões, administrador do Intermarché.
A cadeia, que conta com 241 pontos de venda, irá investir, até 2020, 200 milhões de euros na abertura de 63 novos pontos de venda e 90 postos de combustíveis. O objetivo deste investimento é chegar a uma quota de mercado de 13,5%.
Nas novas lojas, tal como em todas as da insígnia, o Intermarché continua a apostar na parceria com os produtores portugueses, responsáveis pelos frescos com o selo ‘Programa Origens’. No total, 170 produtores apoiam o abastecimento das lojas, fornecendo mais de 230 produtos oriundos de mais de 11 mil hectares, uma área que deverá duplicar em 2016.
Quanto à central de compras CINDIA, que foi apresentada no ano passado, Vasco Simões apenas refere que “ainda se estão a dar os primeiros passos” e que “existe transparência e confidencialidade” entre os dois retalhistas (Intermarché e DIA).
O Bricomarché chegou ao final de 2015 com 87 milhões de euros de volume de vendas em Portugal, mais três milhões do que ano anterior, destacando-se o reforço da representatividade das marcas próprias e a conclusão do plano de investimento na remodelações dos seus espaços de venda, que decorria desde 2013 e que, segundo Pedro Subtil, administrador do Bricomarché, se refletiu já nos resultados do ano.
A cadeia especializada em bricolage, que conta já com 35 lojas, quer abrir mais quatro em 2016. Até 2020, a insígnia pretende investir 60 milhões de euros na abertura de 15 novos pontos de venda, com o objetivo de alcançar os 50 em 2020.
O Roady encerrou 2015 com 37 milhões de euros de volume de negócios em Portugal, ligeiramente acima dos 36,7 milhões conseguidos no ano anterior.
Com um total de 30 lojas no nosso país, a Roady quer igualmente ampliar-se em 2016, apoiada por um plano que prevê a abertura de 2 novas lojas. Estelle Pereira, Porta-Voz Roady em Portugal refere que a Roady prevê abrir 30 novos pontos de venda até 2020 num investimento de 20 milhões de euros que irá gerar 350 novos postos de trabalho.
