Em 2018, o Grupo Garland faturou 120 milhões de euros, registando um crescimento de 4,9% face a período homólogo para os mesmos negócios.
A média de crescimento anual do Grupo Garland é, desde 2016, de 5,5%.
As empresas internacionais do grupo, que é um dos líderes no sector de transportes, logística e navegação, nomeadamente a Ocidenave España, com escritórios em Valência e Barcelona, a Garland Maroc, com sede em Casablanca, e a chilena Anacondaweb, faturaram um total de 33,3 milhões de euros, mais 9,9% que em 2017. A área internacional, com que o grupo arrancou em 2014, representa já 27,9% da faturação global.
Num ano em que todos os negócios do core business da Garland refletiram crescimento, a logística foi o que viu o seu volume de negócios crescer mais, designadamente 20,1%.
O Grupo Garland fechou 2018 a faturar mais 5,6 milhões de euros que no ano anterior. Em Portugal, o volume de negócios alcançado situou-se nos 91,3 milhões de euros, mais 3,5% que em 2017. Para esta boa performance, muito contribuiu o crescimento de 20,1% na faturação da Garland Logística, empresa mais recente do grupo e aquela que mais tem absorvido investimento, nomeadamente em instalações logísticas.
Com perto de 90 mil metros quadrados de área, distribuída por centros logísticos de norte a sul do país, a Garland Logística fechou o ano com um total de 281.600 paletes armazenadas e perto de 13 milhões de pickings (isto é, separação e/ou preparação de encomendas à peça). Com um volume de negócios, em 2018, de 11,5 milhões de euros, esta unidade recolhe os frutos de uma aposta que tem vindo a ser seguida desde 2012 de construção de centros logísticos equipados com tecnologia de ponta, que favorece a segurança das cargas e a informação ao cliente, e de serviços customizados com um grande nível de valor acrescentado (etiquetagem, reembalamento, conferência e controlo de qualidade, assemblagem de componentes, entre outros serviços).
Também a área de transportes do grupo registou crescimento. A Garland Transport Solutions (GTS), empresa criada em 2017 como resultado da fusão de duas outras, fechou o ano passado, o primeiro fiscal completo, com uma faturação de 53,4 mil euros, mais 4% que a obtida em período homólogo. No seu conjunto, as empresas de transportes do grupo – além da GTS, a Garland Maroc também desenvolve a sua atividade nesta vertente – foram responsáveis por 45,6% da faturação global, num ano em que, na via marítima, a Garland movimentou 4,5 milhões de toneladas de carga e 6.480 contentores de granéis (bulk), e 1.060 toneladas de carga aérea. Por via terrestre, em 2018, a GTS movimentou 24.630 camiões internacionais e 663 mil toneladas de carga.
O ano passado foi particularmente desafiante para as empresas de navegação do Grupo Garland. Por um lado, o clima de conflito laboral nos portos nacionais e, por outro, as operações de fusão entre alguns dos maiores armadores mundiais, condicionaram os resultados. No entanto, se em Portugal, esta área de negócio sofreu uma quebra de 2,7%, esta foi compensada pelo crescimento da atividade da Ocidenave España, cujo volume de negócios esteve 16,1% acima do alcançado no ano anterior. Assim, as empresas de navegação do grupo, nomeadamente Garland Navegação, Ocidenave Portugal e Ocidenave España, fecharam 2018 com uma faturação global de 59,4 milhões de euros, mais 6,5% que em período homólogo. No ano passado, a empresa agenciou 703 navios e 247,5 mil TEUS (Twenty-foot Equivalent Unit).
O número de colaboradores é outro dos parâmetros que confirma o crescimento sustentável da Garland. O ano passado terminou com um total de 408 colaboradores, mais 36 que em 2017. “Os resultados que aqui apresentamos e o crescimento sustentado que temos registado ao longo de vários anos são reflexo de uma história de quase 250 anos e do investimento em pessoas, infraestruturas e tecnologia. É este investimento que nos permite desenvolver um melhor serviço, com mais informação para o cliente”, revela Peter Dawson. O presidente do Grupo Garland explica que as pessoas são o investimento número um para a empresa e que esta tem colhido os frutos dessa aposta. “Quando investimos em tecnologia fazemo-lo não só pela melhoria do serviço para o cliente, mas porque os nossos colaboradores vão gastar menos tempo a desenvolver determinado processo, podendo empregar esse mesmo tempo em dar mais atenção ao cliente. Pode parecer um paradoxo, mas, efetivamente, cada vez mais orientamos os nossos investimentos, inclusive em tecnologia e infraestruturas, com o objetivo de tornarmos o nosso negócio mais humano. Acreditamos que este é um negócio de pessoas e para pessoas”.