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“Fim-de-semana catastrófico” com perdas de 76% no retalho e restauração

Foto Miguel/Valente

A Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) acaba de divulgar os dados do seu mais recente observatório sobre as vendas do primeiro fim-de-semana com recolher obrigatório do mais recente estado de emergência. Dados apontam para perdas de 75,9%.

Embora as medidas decretadas tenham afetado mais os municípios com recolher obrigatório, as perdas superiores ao habitual foram sentidas em todos. A AMRR teme assim que, no próximo fim-de-semana, com o aumento para 191 dos concelhos com recolher obrigatório, as perdas sejam ainda mais elevadas. “Foi um fim-de-semana catastrófico para o retalho e restauração, que vem fragilizar ainda mais as empresas destes sectores. Recordo que são mais de 375 mil empregos suportados por estas indústrias e, sem apoios concretos e decisivos, e ainda sem nos deixarem abrir as portas para trabalharmos, muitas serão obrigadas a fechar portas e a mandar pessoas para o desemprego”, afirma Miguel Pina Martins, presidente da AMRR.

Dada a aproximação do Natal, altura em que muitos portugueses querem estar com as suas famílias, a AMRR diz compreender o esforço feito em controlar a pandemia nesta fase. “Mas é preciso olhar para as medidas com muito cuidado, uma vez que a redução de horários de funcionamento de lojas e restaurantes leva inevitavelmente a maiores concentrações e aglomerados no curto espaço de tempo em que e tão abertas. Ao contrário do que está a ser feito, um horário mais alargado permite um fluxo de pessoas mais espaçado no tempo, para que todos possam visitar as suas lojas e restaurantes com maior segurança”, refere o presidente da associação.

 

Rendas

Para concluir, Miguel Pina Martins afirma que o tema das rendas é essencial. “O que pretendemos é que haja justa e equitativa repartição de sacrifícios. Estamos certos que os partidos políticos não se deixarão condicionar por pressões dos grandes fundos imobiliários e adotarão, em sede de discussão da Assembleia da República, a posição patriótica e que melhor defende a economia e o emprego, permitindo a manutenção de milhares de postos de trabalho”.

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