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Faturação do sector de transporte expresso cresceu 3% em 2014

Segundo o estudo Sectores Portugal “Transporte expresso de correio e encomendas” publicado pela Informa D&B, estima-se que o volume de negócios do sector em 2014 se tenha situado nos 590 milhões de euros, o que representa um aumento de 2,6% face a 2013. Em 2015 a taxa de crescimento poderá rondar os 4%, atingindo um valor próximo dos 615 milhões de euros.

Em 2013, a tendência de crescimento moderado da atividade industrial e a evolução positiva do comércio internacional estiveram na origem de uma ligeira retoma do volume de negócios agregado das empresas de transporte expresso de correio e encomendas, em Portugal. As previsões para 2014 apontam, assim, para que esta tendência de crescimento moderado do valor de mercado a curto prazo se mantenha.

Após as quebras registadas em 2011 e 2012, a faturação sectorial apresentou em 2013 um aumento de 1,8%, situando-se nos 575 milhões de euros, valor ainda longe do máximo de 670 milhões de euros registado em 2008. O segmento de encomendas empresariais representou cerca de 63% do total, com um valor de 360 milhões de euros, enquanto os 37% restantes correspondem à atividade de encomendas industriais, que teve uma faturação de 215 milhões de euros.

O negócio associado ao transporte internacional ganhou peso no sector, favorecido pelo aumento do comércio internacional, enquanto a faturação por serviços de transporte nacional se manteve estagnada.

Por âmbito geográfico, a faturação associada a operações de transporte internacional continuará a crescer acima do conjunto do sector.

Em 2012 havia 385 empresas registadas sob a CAE 53.200 (outras atividades postais e de Courier), face às 345 do exercício anterior e às 301 de 2010. O emprego gerado por estas empresas aumentou 3,2% em 2012, situando-se nos 3350 empregados, o que se traduz numa média de cerca de 10 trabalhadores por empresa.

A zona de Lisboa acolhe 178 operadores, cerca de 45% do total, e foi onde o tecido empresarial mais cresceu nesse ano.

O grau de concentração da oferta aumentou nos últimos exercícios, detendo os cinco principais operadores uma quota de mercado conjunta superior aos 45% em 2013. A presença de capital estrangeiro no sector é importante, operando no mercado português filiais de grandes grupos logísticos multinacionais, principalmente no segmento de encomendas expresso para empresas.

As principais empresas tendem a diferenciar-se da concorrência através da prestação de serviços com maior valor acrescentado, da oferta de soluções específicas para determinados sectores e da ampliação das redes de pontos de recolha e entrega de mercadorias. De assinalar também o estabelecimento de acordos com operadores estrangeiros, com o objetivo de alcançar maior cobertura geográfica.

Os operadores do sector irão continuar a reforçar a sua oferta para servir o segmento de comércio eletrónico, que apresenta um grande potencial de crescimento.

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