Falta de inovação ameaça deixar PMEs europeias na falência

As pequenas e médias empresas (PME) europeias estão em perigo de se tornarem vítimas da disrupção digital, requisitos normativos e transformações económicas que estão a mudar as bases dos mercados.

Segundo um novo estudo realizado pela Ricoh Europa, 34% dos 3.300 líderes de PME inquiridos em 23 países (Portugal incluído) apontam que desaparecerão até 2020 se não inovarem face a estas mudanças. Com 63% focadas em aumentar as receitas e 61% em tornarem-se mais inovadoras, as PME portuguesas mostram querer preparar-se para desafiar os tradicionalismos do crescimento.

No entanto, ainda que 92% reconheça o impacto da disrupção digital no seu sector, 59% não está ainda preparado para tirar partido dos benefícios.

Além disso, nos próximos dois anos, um quarto prevê que será incapaz de reagir com a rapidez necessária às mudanças na regulamentação do governo e 21% ao crescimento da automação.

65% dos inquiridos portugueses consideram que é no desenvolvimento de produtos onde são mais inovadores, sendo o departamento de recursos humanos onde metade das empresas está a apostar mais recursos com vista à inovação. David Mills, diretor geral da Ricoh Europa, afirma que “ainda que o estudo seja uma espécie de chamada de atenção, a boa notícia é que os diretores de PME estão conscientes da mudança que está a decorrer nos seus mercados e da necessidade em inovar. Agora, é o tempo de tomar uma atitude proativa e enfrentar a disrupção. Qualquer empresa que estime erradamente como adaptar os seus processos e estratégias arrisca-se a deixar o seu futuro à mercê dos acontecimentos”. 

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