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Fábrica da Pescanova em Mira vendida

O Grupo Nueva Pescanova perdeu a unidade de aquicultura de pregado que possuía na localidade portuguesa de Mira.

Os três bancos credores da Acuinova-Mira – Millennium BCP, Caixa Geral de Depósitos e Novo Banco – venderam todas as ações da empresa portuguesa à Ondas e Versos, que assumiu a gestão da mesma.

Esta empresa, com sede em Campo de Ourique, em Lisboa, foi criada em fevereiro passado com um capital social de 500 euros e tem como atividade a prestação de serviços de consultoria, gestão, planeamento estratégico e investimentos em sociedades comerciais, segundo a informação disponível na Internet.

A Nueva Pescanova reconhece que a perda deste ativo não tem um impacto relevante, já que estava disponível para venda e não figurava nas contas consolidadas do grupo.

A Acuinova tinha apresentado em janeiro um pedido de Processo Especial de Revitalização de Empresas (PER) junto das autoridades portuguesas, com o objetivo de se refinanciar. Em junho, este PER foi aprovado pela maioria dos credores.

De acordo com o PER, publicado no portal Citius, numa lista de 124 credores, a dívida do Novo Banco, BPI, BCP e CGD ascendia aos 125 milhões de euros, de um total de dívidas reconhecidas de 167 milhões de euros.

O Grupo Nueva Pescanova assegura que fez todos os esforços para defender os interesses da empresa e dos seus trabalhadores e manter a sua atividade.

Atualmente, a Acuinova tem 127 trabalhadores e produz entre 1.900 e 2.300 toneladas de pregado por ano, representando 20% a 25% da produção aquícola nacional, segundo dados da empresa.

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