A Europastry investiu 170 milhões de euros em inovação nos últimos anos para trazer novos produtos ao mercado.
O presidente da empresa, Jordi Galles deu uma conferência na ESADE Business School, onde fez um balanço da atividade e destacou a forte aposta que está a fazer na inovação e internacionalização. Jordi Galles lembrou, a este respeito, que a empresa inaugurou, no ano passado, o CEREAL, o primeiro centro de I+D dedicado ao pão e produtos de pastelaria na Europa, localizado em Sant Joan Despi, em Barcelona, e que emprega uma centena de pessoas.
Jordi Galles explicou ainda que “o componente logístico complica a internacionalização” do negócio, porque 40% do custo do pão é a logística e a Europastry não pode “aspirar vender a mais de 500 quilómetros” das suas fábricas. Por isso, a empresa possui unidades de produção em Espanha, Portugal, Holanda, Turquia e Estados Unidos da América. “Isto permitiu-nos vender donuts em Nova Iorque”.
O executivo salientou que a Europastry é a única empresa “100% de massa congelada” e que isto é algo que deseja manter. Por esta razão, sublinhou, a insígnia desinvestiu, há alguns anos, da cadeia de padarias El Moli Vell.
Atualmente, metade do negócio vem do pão e a outra metade da pastelaria. “Hoje em dia, o nosso primeiro produto (a baguette congelada com a qual nasceu a empresa) representa apenas 8% das nossas vendas. 5% das vendas são realizadas através da venda de produtos lançados no mesmo ano“.
