O Parlamento Europeu aprovou o acordo, proposto pelo Conselho Europeu, para proibir a venda na União Europeia de automóveis recém-matriculados e veículos comerciais ligeiros com motores de combustão interna, a partir de 2035.
Este acordo, que teve 340 votos a favor, 279 contra e 21 abstenções, inclui a mecânica híbrida e envolve a nova revisão da redução das emissões de CO2 para os automóveis e carrinhas recém-registados, no sentido de uma maior ambição climática. O objetivo é atingir zero emissões de CO2 para todos os carros e carrinhas registados a partir de 2035.
Emissões de CO2
A Comissão Europeia apresentará, em 2025, uma nova metodologia para a avaliação e comunicação de dados sobre as emissões de CO2, ao longo de todo o ciclo de vida dos automóveis e carrinhas vendidos na União Europeia. Até ao final de 2026, a Bruxelas monitorizará a diferença entre os valores-limite de emissão e os dados reais de consumo para diferentes energias e informará sobre a metodologia de ajustamento das emissões específicas de CO2 dos fabricantes.
Os veículos comerciais pesados não se enquadram nestes planos e espera-se que seja publicado um plano específico para camiões, autocarros e tratores.
Por último, o mecanismo de incentivo para veículos de emissões zero e de baixa emissão (ZLEV), que recompensa os fabricantes que vendem mais veículos deste tipo – emissões de zero a 50 gramas de CO2 por quilómetro, como veículos híbridos elétricos e plug-in de desempenho – que atualmente é fixado em 25% para as vendas de automóveis novos e 17% para carrinhas, desaparecerá a partir de 2030. A Comissão Europeia publicará, a partir do final de 2025, e de dois em dois anos, um relatório para avaliar os progressos no sentido da mobilidade rodoviária com emissões zero.