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Europa e América vão ser os mercados mais importantes para as marcas de luxo nos próximos cinco anos

As vendas mundiais de bens de luxo continuam a aumentar, de acordo com o relatório “Luxury Retail” da consultora imobiliária global CBRE.

70% das compras de bens de luxo por parte de clientes chineses dizem respeito a transações internacionais, o que resulta no aumento de vendas de 13,4% na Europa Ocidental, 18% na Europa de Leste, 26% em África e 5% na América do Norte, nos últimos dois anos. “Em Portugal podemos assistir a um fenómeno similar com as compras efetuadas pelos turistas chineses a crescerem significativamente nos últimos anos e a terem um peso cada vez mais relevante no universo das marcas de luxo estabelecidas no nosso país. A melhoria na oferta, com cada vez mais marcas de luxo representadas, associada a aspetos como o clima, ambiente, experiência de compra, gastronomia, segurança, entre outros, têm projetado Portugal, e em particular Lisboa, como destino turístico de eleição, começando igualmente a ser reconhecido como um destino de compras”, comenta Carlos Récio, diretor da Agência de Comércio da CBRE Portugal.

Os clientes chineses representam 30% das compras de bens de luxo em todo o mundo e 70% dessas compras são realizadas fora da China. “A nova legislação anti estravagância na China e as diferenças de preços, que variam até 70%, entre compras realizadas na China ou noutros mercados são fatores que levaram à procura de produtos de luxo no mercado internacional, onde os preços são muito mais atrativos”, refere Andrew Phipps, diretor de Research e Consultoria da CBRE EMEA.

Esta mudança nos hábitos de compra dos chineses está, por sua vez, a proporcionar oportunidades para o crescimento das marcas de luxo nos mercados europeu e americano, que vão ser os principais centros de expansão para estas marcas dos próximos cinco anos. “Vamos continuar a ver a Europa e os Estados Unidos da América como territórios-chave para marcas de luxo que se querem expandir. Muitos consumidores com elevado poder de compra da Ásia e de África querem fazer as suas compras de bens de luxo em cidades tradicionalmente ligadas ao luxo. Estes clientes valorizam a autenticidade e a experiência associada a fazerem a compra em Milão ou Nova Iorque”, acrescenta Andrew Phipps.

Em 2015, o principal mercado europeu para a expansão de marcas de luxo foi a Alemanha, país onde se instalaram 46% das marcas de luxo ou reforçaram a sua presença, seguida de França e Reino Unido, com uma expansão de 38% e 31%, respetivamente.

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