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O Esporão apresenta o novo Bico Amarelo tinto, um vinho da região dos Vinhos Verdes que desafia ideias feitas e recupera uma antiga tradição local: tintos leves, abertos de cor, de grau alcoólico moderado e surpreendentemente fáceis de beber.
Elaborado com um lote de castas regionais quase esquecidas — Padeiro (50%), Espadeiro (30%) e Borraçal (20%) — o Bico Amarelo tinto 2024 fermentou com cachos inteiros em maceração carbónica curta, num processo tradicional que preserva os aromas primários e a textura leve. O resultado é um tinto com apenas 11,5% de álcool, expressivo no aroma e com uma frescura que convida a beber sem pressa — e sem esforço.
“A ideia foi criar um tinto fresco, leve e cheio de fruta, ideal para ser bebido a uma temperatura mais baixa. Um vinho que acompanha saladas, peixes grelhados, carnes brancas ou queijos suaves, mas que resulta igualmente bem sozinho, a acompanhar uma conversa”, afirma Mafalda Magalhães, enóloga da Quinta do Ameal.
Vinhos tintos frescos
Este perfil moderno e descomplicado tem, na verdade, raízes antigas. Muito antes de existir a denominação “Vinho Verde”, já se produziam na região vinhos tintos pouco carregados, com baixa graduação alcoólica e grande capacidade de envelhecimento – que por isso viajavam bem e conquistavam mercados. O Bico Amarelo tinto recupera essa herança, interpretando-a de forma contemporânea: um vinho fácil, mas sério; leve, mas com carácter; tradicional, mas atual.
“Com o Bico Amarelo tinto recuperamos um estilo tradicional da região. Através de uma distribuição alargada, conseguimos torná-lo acessível a mais consumidores, o que é essencial para que este perfil, tão moderno hoje, possa voltar a fazer parte do nosso dia-a-dia”, indica António Nascimento, Brand Manager da Quinta do Ameal.