O ano de 2021 tem sido de recuperação para a Ervideira, com os resultados do primeiro semestre a mostrarem um crescimento de 11%, na faturação total, face a 2020, mas ainda 26% abaixo de 2019. A contribuir para esta evolução positiva está o crescimento no mercado português, bem como nos mercados externos.
No entanto, o período de encerramento do turismo e canal Horeca e as regras de limitação nestes dois sectores acabaram por limitar o nível dos resultados obtidos, na primeira metade do ano.
Depois de, em 2020, a Ervideira ter registado uma redução de 32% na faturação, conseguindo, ainda assim, ter apresentado um saldo positivo superior a 100 mil euros, o ano de 2021 mostra ser de retoma, apesar de ainda longe dos níveis pré-Covid. O futuro é visto de forma positiva e, nos últimos seis meses, a Ervideira investiu mais de meio milhão de euros em novas vinhas, rega, maquinaria agrícola e energias alternativas verdes, tornando a empresa mais sustentável, ecológica e de maior rentabilidade, a curto/médio prazo.
Enoturismo
Quanto à área do enoturismo, que no caso da Ervideira está representada através das quatro Ervideira Wine Shop localizadas em Monsaraz, Évora e Lisboa e Lounge (na adega), os sinais de recuperação são mais tímidos, estando 49% abaixo em relação a 2019.
O enoturismo na Ervideira representava, em 2019, mais de 20% da faturação total e é uma área de negócio que conta com uma componente de turismo estrangeiro muito forte, em que é esperado que recupere apenas em 2022/23. “Temos motivos para esboçar alguns sorrisos, pois 2020 foi o ano mais difícil da nossa história recente, mas, através de uma gestão muito apertada, conseguimos fechar relativamente bem o ano. Já no ano de 2021 estamos a seguir os passos anteriores e a recuperar vendas. Uma equipa forte, unida e dedicada, parceiros fortes e consumidores atentos e seletivos têm sido as chaves deste pequeno sucesso, que queremos que continue a crescer no futuro”, afirma Duarte Leal da Costa, diretor executivo da Ervideira.
