EFAPEL
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EFAPEL cresce em contraciclo e exporta 30% das vendas

A EFAPEL, maior fabricante nacional de aparelhagem elétrica de baixa tensão, reverteu, no segundo semestre de 2020, a performance negativa do primeiro semestre e fechou o exercício com vendas de 43,33 milhões de euros, superando em 5,2 pontos percentuais a performance de 2019, minimizando, assim, o efeito da crise pandémica na economia em geral e na atividade da empresa em particular.

As exportações, que representam 30% da faturação global, registaram crescimento homólogo de 5,12%. Note-se que a EFAPEL exporta atualmente para 50 países de todo o mundo, desde a Europa e África até ao Médio Oriente e América Latina. Tem duas subsidiárias no exterior, em Espanha e França.

 

Novas medidas

Esta empresa, sedeada em Serpins, na Lousã, teve de ajustar a sua atividade às exigências de higiene, saúde e segurança decorrentes da pandemia, cedendo prioridade à proteção dos seus colaboradores e respetivas famílias, perdendo cerca de 15% da capacidade produtiva por essa razão, mas sem recorrer ao layoff.

A EFAPEL adiou o lançamento de novos produtos, que estava previsto para 2020, pois a prioridade foi manter sob controlo todas as medidas de segurança necessárias ao melhor funcionamento da empresa, tendo em conta o contexto.

A empresa reconhece como positivas algumas medidas já tomadas pelo Governo para apoio à economia e às empresas no combate à crise. Também compreende as dificuldades específicas do país para medidas excessivas que coloquem em causa a sua estabilidade económico-financeira. No entanto, considera também que seria importante a adoção de medidas tendentes a proporcionar às empresas nacionais melhores condições de competitividade, pelo maior apoio às exportações, à semelhança do que está já a ocorrer em muitos outros países.

Américo Duarte, administrador da EFAPEL, entende ainda que deveriam ser “condicionadas e taxadas importações oriundas de países que não cumprem regras e condições de trabalho semelhantes às praticadas na Europa”, o que obriga as empresas nacionais a competir no mercado interno em condições de desigualdade e a praticar salários baixos, o que considera não ser “solução de futuro”.

Por Bárbara Sousa

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