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Discussão sobre o greenwashing duplica todos os anos

Foto Shutterstock

O sector da alimentação e bebidas concentra 13% das conversas sobre greenwashing, de acordo com o relatório da Onclusive. No entanto, são os sectores da energia e da banca os mais escrutinados pelos meios de comunicação social e nas redes sociais, abarcando metade das conversas sobre o tema.

Segundo a Onclusive, “não é apenas vital saber quais os sectores que podem ser mais monitorizados do ponto de vista ambiental, mas também onde e como as conversas acontecem”. Nesse sentido, o relatório conclui que o greenwashing surge normalmente nas redes sociais e, depois, passa para a imprensa, sendo o Twitter o palco principal da discussão.

 

Redes sociais

Entre o Twitter e os meios de comunicação concentra-se 80% das conversas sobre este tema, pelo que é vital que as empresas monitorizem esta rede social, também com vista a antecipar uma possível subsequente onda de crise de reputação na imprensa.

Por outro lado, o impacto do greenwashing noutras redes sociais é muito reduzido. A análise da Onclusive, realizada para entender melhor a evolução das conversas, apurou que apenas 9% teve o LinkedIn como fórum. Por sua vez, o Instagram e o Facebook registaram menos de 3%, enquanto blogs ou vídeos tiveram uma presença residual.

 

Comunicação

O estudo da Onclusive apurou que que a discussão sobre o greenwashing duplicou todos os anos, durante o período entre 2019 e 2022. Isto faz com que as empresas e os seus gestores de comunicação tenham uma maior preocupação sobre como orientar os objetivos e o progresso das suas marcas, em termos de sustentabilidade ambiental. Embora as empresas possam definir objetivos baseados na ciência para atingir os seus compromissos ambientais, muitas delas não planeiam comunicá-los.

Agricultura

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