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Crowdfunding para a primeira horta vertical da Raiz em Lisboa

Com um conceito que junta urbanismo, agricultura, ecologia e proximidade, a startup Raiz tem em curso, até 31 de janeiro, um crowdfunding para ajudar a tornar realidade a sua primeira Concept Farm em Lisboa. Um projeto que vai permitir transformar um espaço inutilizado numa horta vertical, com a capacidade de produzir, de forma sustentável, mais de 9.600 plantas por ano.

A campanha vai permitir transformar um contentor abandonado no Arroz Estúdios, no Beato, na primeira Concept Farm Raiz em Lisboa.

Com as previsões de crescimento populacional, a intensificação do impacto negativo do ser humano no meio natural, a fome e, por outro lado, o desperdício alimentar, é importante que o sector agrícola se consiga adaptar às exigências e necessidades sociais e ambientais. A agricultura urbana já é, para muitos, uma realidade, mas é também uma tendência que vai continuar a crescer por todo o mundo.

 

Raiz

Começou a dar os seus primeiros passos em 2020, mas foi em agosto de 2021 que a Raiz foi oficialmente fundada. A empresa portuguesa pretende transformar a forma como se produzem os vegetais, com recurso à agricultura vertical, aproveitando a luz solar natural, complementada com luz artificial num ambiente controlado.

Esta evolução permite reduzir o espaço ocupado pela horta, tornando-a na opção ideal para ambientes urbanos, criando uma noção de agricultura de “hiper-local”, que cultiva vegetais sazonais e vende para o seu “bairro”, permitindo, assim, o consumo ainda mais fresco e menos deslocações, poluição e custos na sua cadeia de valor.

As hortas verticais com a tecnologia Raiz permitem o uso de menos 50% de fertilizantes, 12 vezes menos água, 95% menos uso de terra e 100% menos de pesticidas.

A Raiz já produziu e vendeu produtos como manjericão vermelho e verde, couve Pak Choi, nasturtium, também conhecido como agrião, e vários germinados, como ervilha, couve, amaranto, brócolos e girassol.

O projeto visa contribuir para cidades mais inteligentes, mais sustentáveis e que respondam às atuais necessidades e exigências de um consumidor mais sensível e preocupado com a saúde e bem-estar, ajudando a combater problemas como o desperdício alimentar, a desflorestação, a poluição, a falta de variedade e qualidade de alguns produtos.

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